Retorno às aulas dá sensação de normalidade às crianças centro-africanas
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Unicef anuncia abertura de salas temporárias para dezenas de milhares menores em Bangui e no noroeste do país; PMA opta por transporte aéreo para alimentos devido à insegurança nas estradas.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, anunciou a abertura de salas de aula temporárias para 20 mil crianças centro-africanas.
Com a continuação dos combates no país, a agência diz ter instalado grande parte na capital, Bangui, e em áreas no noroeste da República Centro-Africana.
Esperança
Nesta terça-feira, em Genebra, o Unicef disse que a alternativa deve durar enquanto decorrem ações com o Governo para reabrir escolas em regime permanente. As aulas foram interrompidas em dezembro com a intensificação do conflito entre forças ex-Séléka e anti-Balaka.
Sem revelar números, a agência fala da destruição de muitas instituições durante o conflito. Considera-se que o regresso às aulas possa dar um sentido de retorno à normalidade, estabilidade e esperança às crianças.
Transporte
Entretanto, o Programa Mundial de Alimentação, PMA, revelou que dará início ao transporte aéreo do tipo de auxílio porque as estradas estão a tornar-se pouco confiáveis devido à insegurança.
Ao longo deste mês, cerca de 2 mil toneladas de alimentos, com destaque para o arroz, serão transportados para Bangui a partir da cidade camaronesa de Doula.
Cereais
A Missão de Apoio ao país liderada pelos Africanos, Misca, enviou uma escolta armada adicional para a fronteira com os Camarões, onde estão retidas dezenas de camiões com cerca de 1,2 mil toneladas de cereais.
Na próxima semana, a agência planeia arrancar com a distribuição de suplementos nutricionais para menores de cinco anos abrigados no aeroporto da capital.
Stocks em Baixa
Cada família deverá receber uma ração diária composta por cereais, leguminosas e óleo alimentar, num momento que que se verifica uma baixa de estoques em Bangui.
Entretanto, a Organização Internacional para as Migrações, OIM, anunciou que repatriou 314 chadianos da República Centro-Africana devido ao conflito que em dois meses já fez mais de 1 mil mortos.
*Apresentação: Denise Costa.