Secretário-geral da ONU, António Guterres, em meio à crise humanitária em Gaza, pede urgente aumento na entrega de auxílio no enclave; falta de combustível ameaça a entrega de suprimentos vitais; chefe das Nações Unidas pede cessar-fogo, a libertação de reféns e a entrega de suprimentos em escala massiva.
193 Estados-membros avaliam texto sobre situação entre Israel e Palestina após impasse no Conselho de Segurança e piora humanitária em Gaza; documento pede cessar-fogo humanitário, respeito ao direito internacional e a libertação de civis.
Após 19 dias de conflito Israel/Palestina, enclave registra dia mais mortal até o momento com 756 mortes registradas; agência da ONU perdeu pelo menos 53 membros de sua equipe; trabalhadores humanitários reforçam apelos urgentes para proteção de civis e libertação dos reféns
Sessão acontece em meio a falta de consenso no Conselho de Segurança e agravamento da situação no enclave; Estados-membros solicitaram reabertura da reunião, que aconteceu da última vez em 2018; situação no terreno segue se agravando, com falta de combustível afetando serviços básicos.
Ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, falou com a imprensa após duas novas propostas sobre conflito no Oriente Médio serem rejeitadas; diplomacia brasileira optou pela abstenção; falta de consenso evidência que o Conselho de Segurança das Nações Unidas precisa “ser reformado rapidamente”.
Textos foram apresentados pelos Estados Unidos e pela Rússia; resolução americana foi vetada por Rússia e China; documento russo não obteve nove votos mínimos para adoção.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou que “queixas do povo palestino não podem justificar terríveis ataques do Hamas”; ele prestou esclarecimentos nesta quarta-feira, “especialmente por respeito às vítimas e às suas famílias”.
Secretário-geral da ONU pede cessar-fogo humanitário, condena novamente ataques do Hamas e adiciona que atos não justificam “castigo coletivo” à população em Gaza; para António Guterres, nenhuma parte do conflito está acima do direito humanitário internacional.
Agências humanitárias da ONU apelam por entregas urgentes de combustível e outros itens de socorro para evitar que a situação na Faixa de Gaza piore ainda mais; falta de combustível impede movimento de caminhões e geração de eletricidade para hospitais, padarias e usinas de dessalinização de água; OMS pede apoio para operações humanitárias seguras e destacou ameaça de surtos de doenças infecciosas.
Entenda os próximos passos sobre o conflito no Oriente Médio após resolução para criação de corredores humanitários ser recusada pelo órgão mundial encarregado de manter a paz e a segurança internacionais.
