Representante do país junto à ONU ressalta responsabilidade das partes em conflito na implementação de decisão tomada pelo Conselho de Segurança; Pedro Comissário comentou o processo liderado por Moçambique para garantir a aprovação do texto e chamou a continuidade dos combates de “desafio à carta das Nações Unidas”.
Decisão que pede implementação imediata da medida teve 14 votos a favor e a abstenção dos Estados Unidos; texto destaca que pausa para o período sagrado para os muçulmanos possa conduzir a um cessar-fogo permanente e sustentável.
Aumento da fome já causou a morte de 20 crianças palestinas; negociações em curso no Cairo ainda não resultaram no fim da violência nem no alívio da catástrofe humanitária; equipes avaliam viabilidade de usar estrada de acesso militar israelense ao norte de Gaza para aumentar fluxo de ajuda.
Organização Mundial da Saúde relata piora da capacidade hospitalar na área; falta de recursos impactam procedimentos; profissionais de saúde passam por detenções e agressões durante missões médicas; casos de doenças como diarreia e infecções respiratórias aumentam em abrigos superlotados.
Com pausa da violência em Gaza, a entrada urgente de ajuda é crucial para atender feridos e evitar que doenças se espalhem; necessidades críticas incluem entrega de combustível para manter a infraestrutura; crise no sistema de saúde, com falta de suprimentos e superlotação, continua.
Unfpa alerta para situações caóticas nos hospitais e falta de ajuda para 50 mil grávidas; com mais de 1,4 milhão de deslocados, partos ocorrem sem luz e anestesia; diretora do Unfpa enfatiza urgência de acesso a comida, água e medicamentos.
Na passagem de Rafah, Egito, alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, abordou atrocidades cometidas por grupos armados palestinos e “punição coletiva” imposta por Israel; ele falou do sofrimento vivido por famílias israelenses e palestinas.
Gaza contabiliza mais de 3 mil crianças mortas e mil desaparecidas sob os escombros; em Israel, familiares dos 230 reféns sequestrados, incluindo crianças, vivem em constante agonia; ONU pede libertação incondicional dos reféns israelenses e cessar-fogo para levar segurança aos menores que vivem em Gaza.
Programa Mundial de Alimentos, PMA, alerta para fechamento de padarias que alimentam 200 mil pessoas diariamente; de 23 unidades que funcionavam no início da crise, apenas duas permanecem operando; 39 caminhões da agência com suprimentos alimentares ainda aguardam entrada na fronteira com o Egito.
Ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, falou com a imprensa após duas novas propostas sobre conflito no Oriente Médio serem rejeitadas; diplomacia brasileira optou pela abstenção; falta de consenso evidência que o Conselho de Segurança das Nações Unidas precisa “ser reformado rapidamente”.
