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Nações Unidas expressam condolências pela morte de refugiado no Rio de Janeiro BR

Agências da ONU solidárias à família de refugiado assassinado no Rio de Janeiro.
Unic-Rio
Agências da ONU solidárias à família de refugiado assassinado no Rio de Janeiro.

Nações Unidas expressam condolências pela morte de refugiado no Rio de Janeiro

Migrantes e refugiados

Organização Internacional para Migrações e Agência da ONU para Refugiados estão “consternadas” com assassinato de Moïse Kabagambe, de 24 anos, que foi espancado de forma brutal; ele saiu com a família da RD Congo e encontrou refúgio no Brasil há oito anos.  

 

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e a Organização Internacional para Migrações, OIM, receberam com consternação a notícia da morte do refugiado congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, que foi espancado de forma brutal na Barra da Tijuca, bairro na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. 

Em nota divulgada em parceria com a equipe da ONG Pares Cáritas RJ, as agências da ONU pedem que o crime seja esclarecido e informam que estão acompanhando o caso.  

O que dizem as testemunhas  

Jovem trabalhava em quiosque de praia na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
OMM/Bruno Ipiranga
Jovem trabalhava em quiosque de praia na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

O assassinato do jovem refugiado aconteceu no dia 24 de janeiro e segundo agências de notícias, ele teria sido amarrado e espancado até a morte, após ter ido cobrar o pagamento por trabalhos prestados em um quiosque na praia.  

Segundo Acnur, OIM e Cáritas, Moïse chegou ao Brasil ao lado dos irmãos e toda a família foi reconhecida como refugiada pelo governo brasileiro. A equipe da ONG Cáritas acompanhou diretamente sua integração e seu crescimento.  

Na nota, as entidades prestam ainda condolências e solidariedade à família do jovem e à comunidade de congoleses que vivem no Brasil.