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Unicef pede mais proteção às escolas após ferimento de criança num ataque em Bagdá BR

Vista aérea da cidade de Bagdá, Iraque.
Unami
Vista aérea da cidade de Bagdá, Iraque.

Unicef pede mais proteção às escolas após ferimento de criança num ataque em Bagdá

Paz e segurança

Fundo das Nações Unidas para a Infância afirma que direito internacional prevê segurança às crianças; agências de notícias informam que uma mulher e uma criança foram feridas no ataque; Iraque endossa declaração que busca garantir segurança em escolas.  

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lamentou os ataques em Bagdá, capital do Iraque, nesta quinta-feira. 

De acordo com agências de notícias, o lançamento de pelo menos quatro mísseis tinha como alvo a Embaixada dos Estados Unidos. No entanto, um deles atingiu uma escola localizada em um complexo residencial próximo, ferindo uma mulher e uma menina.  

Crianças no Iraque passam por zona com aviso que alerta para a presença de minas terrestres.
Foto: ICBL/Sean Sutton
Crianças no Iraque passam por zona com aviso que alerta para a presença de minas terrestres.

Proteção 

A representante do Unicef no país afirmou que as crianças devem ser sempre protegidas de ataques e que escolas e lares devem ser lugares integralmente seguros. 

Sheema SenGupta desejou a recuperação dos feridos e destacou que não há justificativas para o tipo de atos contra civis, incluindo crianças e mulheres.  

Ela adicionou que o Unicef apela a todas as partes para que cumpram a sua obrigação, de acordo com o direito internacional, de proteger crianças, já que todos os menores no Iraque merecem viver sem a constante ameaça de violência. 

Para a representante, as escolas são um santuário para as crianças aprenderem e realizarem seu potencial. Ataques a escolas e instalações educacionais são uma das seis graves violações contra crianças.  

Ela lembrou que de acordo com a Declaração de Escolas Seguras, endossada pelo Iraque em maio de 2015, os ataques às instituições expõem alunos e funcionários a danos, negam o direito à educação e, assim, privam comunidades das bases para construção do futuro.