Agências da ONU apoiam idosos e outros grupos fragilizados em comunidades do Rio Janeiro BR

Assistência chega a 10 favelas através do Programa Territórios Sociais; beneficiários são milhares de idosos doentes; ONU-Habitat recolheu dados e Unicef garantiu aquisição de materiais de higiene para tempos de pandemia; iniciativa ocorre em parceria com o governo local.
O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, ONU-Habitat apoia uma iniciativa que ofereceu kits de higiene a 2,5 mil idosos vulneráveis e doentes. A ideia é que o material ajude no controle da Covid-19 em comunidades do Rio de Janeiro.
Os moradores das Comunidades do Alemão, Maré, Chapadão, Pedreira, Vila Kennedy, Lins, Penha, Cidade de Deus, Jacarezinho e Rocinha são cobertos pelo Programa Territórios Sociais. O Fundo da ONU para a Infância, Unicef, também colabora nessa iniciativa que atua em 10 assentamentos informais.
Os idosos, incluindo acamados e com problemas cardíacos, receberam cestas básicas, desinfetantes, sabonete líquido, desodorante, xampu e escovas de dentes com o apoio da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. A seleção do grupo foi baseada na recolha de dados produzidos pelo Programa Territórios Sociais.
Nesse processo, a ONU-Habitat Brasil ajudou as atividades em comunidades para garantir que a assistência chegasse aos mais pobres e fragilizados. Na sequência da iniciativa, vários beneficiários continuam sendo monitorados por telefone em tempo marcado pela restrição de visitas de campo por causa da pandemia.
De acordo com o representante regional da ONU-Habitat para a América Latina e Caribe, Elkin Velásquez, foi importante que as bases de dados sejam produto de pesquisas e mapeamentos gerenciados por membros da comunidade.
Nesse processo, a recolha das infomações ajudou na ação municipal para direcionar a prestação de assistência para garantir que chegue às pessoas certas.
O Programa Territórios Sociais identifica famílias que vivem em comunidades com uma equipe de 66 agentes de campo.
A maioria dos colaboradores é de mulheres que em nove meses entrevistaram mais de 117 mil famílias.
Nessas ações foram identificados cerca de 25 mil agregados mais vulneráveis que estão sendo acompanhados e apoiados.
Cerca de 8 mil famílias receberam visitas de trabalhadores da saúde e outras 4 mil tiveram assistência social.