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Iêmen: partes do cessar-fogo em Hodeida discutem passos de implementação

Patrick Cammaert e o Comitê de Coordenação e Reimplantação em Hodeida, em 28 de dezembro.
ONU
Patrick Cammaert e o Comitê de Coordenação e Reimplantação em Hodeida, em 28 de dezembro.

Iêmen: partes do cessar-fogo em Hodeida discutem passos de implementação

Paz e segurança

Encontro acontece em 1º de janeiro; presidente de comissão chama de oportunidade perdida adiamento da abertura de estrada entre Hodeida e Sanaa no sábado ; via devia servir como corredor humanitário.

O presidente do Comitê de Coordenação e Reimplementação sobre o Iêmen, Patrick Cammaert, realiza na quarta-feira um encontro para discutir planos de reorientação das partes do cessar-fogo e temas como a comunicação, a coordenação e os planos de acompanhamento.

Em nota, as Nações Unidas explicam que a discussão destes assuntos será necessária para monitorar o cessar-fogo e garantir uma transferência confiável dos integrantes das partes na cidade portuária iemenita de Hodeida.

Corredor Humanitário

O general Patrick Cammaert disse estar desapontado por não ter sido aberta a estrada entre Hodeida e Sanaa como corredor humanitário, no sábado tal como está previsto no acordo.

O propósito era apoiar a assistência humanitária, tal como dita o entendimento alcançado na primeira reunião conjunta da Comissão que foi realizada na semana passada.

O representante recebeu informações dos combatentes houthis que integram o Comitê de Coordenação no porto de Hodeida sobre a reorientação de suas forças.

O porto de Hodeida é uma das poucas linhas de vida para ajuda humanitária e combustível para o país.
Unicef/Abdulhaleem
O porto de Hodeida é uma das poucas linhas de vida para ajuda humanitária e combustível para o país.

Cammaert disse estar "desapontado com as oportunidades perdidas de construir a confiança entre os dois lados".

Confiança

O oficial saudou os esforços para o início da implementação do Acordo de Estocolmo, salientando que deve haver sintonia para colocar em prática as medidas de construção de confiança.

Cammaert salientou ainda que qualquer reimplantação não seria credível se não for possível que todas as partes e as Nações Unidas monitorem e verifiquem se as medidas obedecem o Acordo de Estocolmo.

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