Cerca de 400 mil meninos e meninas devem sofrer de desnutrição aguda grave e podem morrer se não receberem tratamento urgente; em 2020, o plano de Resposta Humanitária recebeu US$ 1,9 bilhão dos US$ 3,4 bilhões necessários.
No Conselho de Segurança, funcionários da ONU alertaram para efeitos negativos da decisão dos Estados Unidos de declarar o grupo Ansar Allah, também chamado de houthis, como entidade terrorista; apelo de ajuda humanitária recebeu apenas metade dos fundos no ano passado.
Escritório de Assistência Humanitária, Ocha, liberou quantia para a resposta da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, no Quênia; ações no leste da África e no Iêmen evitaram perdas de 2,7 milhões de toneladas de cereais no ano passado.
Em comunicado, agência da ONU informou que 10,4 milhões de crianças estão em risco em países e regiões como República Democrática do Congo, nordeste da Nigéria, região central do Sahel, Sudão do Sul e Iêmen, todos atravessam crises humanitárias.
Enviado especial da ONU ao país e chefes do PMA e do Ocha falaram ao Conselho de Segurança sobre a situação no país, que precisará de U$ 1,9 bilhão para combater a insegurança alimentar no próximo ano.
Inciativa destinada a animais terminou devido à falta de fundos; pecuária é a principal fonte de renda para mais de 3,2 milhões de iemenitas; mais de 215 mil famílias rurais com insegurança alimentar perderam fonte de renda ou parte dela.
Grupo apresentou terceiro relatório ao Conselho de Direitos Humanos dizendo que país se tornou “uma terra torturada” depois de seis anos de conflito; especialistas afirmam que nação vive “pandemia de impunidade”.
País pode ter mais de 1 milhão de afetados pela pandemia; confrontos no terreno aumentam e ação de drones persiste na Arábia Saudita; secretário-geral alerta para iminente “fome arrasadora” se não forem liberados fundo para o auxílio.
País, que já enfrenta a maior crise humanitária do mundo, tem 80% de sua população precisando de assistência; crise da Covid-19 agravou situação dos iemenitas.
Milhares de migrantes africanos com destino à Península Árabe estão no Iémen impossibilitados de seguir viagem ou voltar à casa; consequências do encerramento de fronteiras devido à Covid-19 coloca-os em situação de vulnerabilidade extrema.