Sudão do Sul aumenta nível de alerta devido a três casos suspeitos de ebola
Nível de risco da Organização Mundial da Saúde aumentou de “alto para muito alto” no mais novo país do mundo; doença continua a representar uma grande ameaça para a saúde pública nos níveis nacional e regional na RD Congo.
O Sudão do Sul “está em alerta máximo e continua registrando progressos” no aumento da capacidade para detectar, investigar, prevenir e responder eventuais casos de ebola, com todas as medidas prioritárias.
Após a ocorrência de três casos suspeitos, o país aumentou o nível de risco da Organização Mundial da Saúde, OMS, de “alto para muito alto” para lidar com a eventual chegada e expansão de um surto tanto em nível nacional quanto regional.

Mortes na RD Congo
Até a semana passada, a agência das Nações Unidas confirmou 560 casos da doença na província de Kivu do Norte na vizinha República Democrática do Congo, RD Congo. No país, a doença continua a representar uma grande ameaça para a saúde pública.
As autoridades sul-sudanesas relataram três casos suspeitos de morte por ebola nos estados de Rio Yei, e no município de Yambio, em Equatória Ocidental. As amostras analisadas no Instituto de Vírus de Uganda deram negativo para a doença.
Mas o aumento das medidas de preparação, incluindo mais treinamentos e equipamentos, é considerado necessário com a piora do surto e o surgimento de novos casos em território congolês.
Instabilidade
Essas razões, aliadas ao movimento contínuo das populações entre os dois países, à incapacidade do sistema de saúde para responder aos casos e à instabilidade em curso aumentam o potencial de um surto no Sudão do Sul.
Organizações como a Cruz Vermelha estão analisando as experiências com os surtos do vírus na África Ocidental para melhorar a mobilização social, a comunicação de risco, o envolvimento comunitário e a preparação de enterros seguros e dignos.
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