Unesco condena assassinato de radialista brasileiro no Paraná
João Valdecir de Borba estava apresentando um programa ao vivo na Rádio Difusora AM quando foi morto a tiros; crime ocorreu na cidade de São Jorge do Oeste; diretora da agência quer saber do andamento das investigações.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, está fazendo uma apelo às autoridades brasileiras, relacionado à investigação do assassinato de um radialista, ocorrido no dia 10 de março.
O locutor João Valdecir de Borba estava apresentando ao vivo um programa de músicas, quando foi morto a tiros por dois homens não identificados. Ele trabalhava na Rádio Difusora AM, em São Jorge do Oeste, no Paraná.
Crime
Agências de notícias revelaram que o crime ocorreu durante a noite. O locutor foi chamado para atender a porta da emissora. Ele deixou o estúdio e quando abriu a porta, foi assassinado.
Ao condenar o crime, nesta segunda-feira, a diretora-geral da Unesco afirmou esperar das autoridades uma investigação rápida e completa, que resulte no julgamento dos envolvidos no crime.
Liberdade de Imprensa
Para Irina Bokova, o assassinato de um jornalista que estava apenas exercendo a profissão afeta todos os profissionais da mídia e a habilidade em continuar seu trabalho.
A diretora da Unesco sempre se pronuncia quando algum jornalista é assassinado, já que a agência tem o mandato de defender a liberdade de imprensa e de expressão.
João Valdecir de Borba tinha 51 anos e era locutor da Rádio Difusora AM há 10 anos e apresentava programas de música sertaneja.
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