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Unesco denuncia assassinatos de jornalistas no Iraque e no Sudão do Sul BR

Irina Bokova. Foto: ONU/Devra Berkowitz

Unesco denuncia assassinatos de jornalistas no Iraque e no Sudão do Sul

Repórter foi morto enquanto cobria conflito no norte do Iraque e cinco jornalistas foram vítimas de atiradores no Sudão do Sul; diretora da agência da ONU condena ataques “contra a liberdade de expressão”.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

A diretora da agência da ONU com o mandato de defender a liberdade de imprensa denunciou, esta quinta-feira, o assassinato de cinco jornalistas no Sudão do Sul e de um repórter no Iraque.

Irina Bokova é chefe da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco. Ao condenar as mortes, ela lembrou que os ataques “são um golpe à liberdade de informação e de expressão”.

Emboscada

Bokova pede às autoridades locais que garantam a proteção desses direitos essenciais, para que os jornalistas possam realizar seu trabalho em condições seguras.

No Sudão do Sul, duas das vítimas eram mulheres. Os cinco jornalistas foram assassinados junto com outros seis civis, quando homens não identificados atiraram contra dois carros no domingo. O grupo estava viajando com autoridades locais no estado de Western Bahr el Ghazal, noroeste do país.

Preparação

Já no Iraque, um repórter da TV local Al-Ghadeer foi morto enquanto cobria uma operação militar das forças de segurança iraquianas contra grupos extremistas.

A chefe da Unesco, Irina Bokova, declarou também que o alto número de mortes entre jornalistas está diminuindo de forma severa a capacidade da mídia em fornecer informações essenciais ao público.

Um dos trabalhos da Unesco é lutar por maior proteção a jornalistas que atuam em regiões perigosas ou em conflito, incluindo sensibilizar as organizações do setor sobre a importância de preparar profissionais antes de enviá-los para reportar em zonas de guerra.