Unesco denuncia assassinato de jornalistas hondurenhos
Diretora-geral Irina Bokova reiterou que crimes contra profissionais da mídia não podem ficar impunes; ela declarou que o uso da violência para silenciar jornalistas “não pode ser tolerado porque também é um ataque à sociedade como um todo”.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, denunciou nesta quarta-feira o assassinato de três jornalistas em Honduras.
Irina Bokova reiterou que crimes contra profissionais da mídia não podem ficar impunes.
Ataque à Sociedade
A chefe da agência condenou as mortes de Jacobo Montoya Ramírez, Juan Carlos Cruz Andara e Joel Aquiles Torres.
Bokova declarou que o uso da violência para silenciar jornalistas “não pode ser tolerado porque também é um ataque à sociedade como um todo”.
Ela pediu às autoridades que acabem com a impunidade de crimes a jornalistas e assegurem que os responsáveis sejam levados à justiça.
Mortes
O repórter de TV Juan Carlos Cruz Andara, foi encontrado morto a facadas em sua casa na cidade de Puerto Cortés, em 23 de junho, aproximadamente cinco meses após ter relatado à polícia ter recebido uma ameaça de morte. O jornalista Jacobo Montoya Ramírez foi morto a tiros também em sua casa na cidade de Copán Ruinas, em 25 de junho.
Joel Aquiles Torres, dono de um canal de TV, foi morto a tiros enquanto dirigia seu carro na região de Comayagua, no início deste mês.
A chefe da Unesco emite declarações sobre o assassinato de trabalhadores da mídia conforme resolução 29 adotada pelos Estados-membros da agência em 1997. O documento é chamado "Condenação de Violência contra Jornalistas".
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