Kutesa pede defesa internacional para que a mídia deixe de sofrer ataques
Presidente da Assembleia Geral da ONU falou em evento do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa; ao ressaltar a importância do trabalho dos profissionais, Sam Kutesa lembrou dos mais de 40 jornalistas assassinados neste ano.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é celebrado em 3 de maio e as Nações Unidas promoveram nesta sexta-feira um evento sobre liberdade de expressão e segurança dos jornalistas.
O presidente da Assembleia Geral iniciou seu discurso relembrando o “ataque terrorista contra a revista francesa Charlie Hebdo”, ocorrido em janeiro. Sam Kutesa afirmou que os governos precisam garantir que todos os jornalistas trabalhem com segurança e em caso de crimes, assegurar que os responsáveis sejam condenados.
Garantias
Kutesa destacou também que a imprensa e a mídia têm a “obrigação de garantir justiça, imparcialidade e objetividade” durante seu trabalho diário.
Por outro lado, o presidente da Assembleia Geral afirmou que a “comunidade internacional precisa defender a mídia de ataques contra sua independência com determinação firme”.
Assassinatos
Kutesa falou sobre a importância de se prestar tributo aos jornalistas que perderam a vida enquanto exerciam a profissão. Segundo ele, mais de 40 profissionais do setor foram assassinados somente neste ano.
Para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o presidente da Assembleia Geral ressaltou que sem os jornalistas, seria difícil conhecer as injustiças ou abusos cometidos no mundo.
Sam Kutesa mencionou ainda os profissionais que continuam sequestrados, que desapareceram ou foram feridos, intimidados ou presos porque estavam exercendo seu trabalho.
Segundo ele, a “Declaração Universal dos Direitos Humanos é clara: a liberdade de todos que buscam, recebem e partilham informações, independente de fronteiras, não deve ser adulterada”.
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