Unesco condena assassinatos de jornalistas no Paraguai e no Iraque
Diretora-geral da agência da ONU afirmou que é “essencial que as pessoas que planejaram e executaram o crime sejam levadas à justiça”; Irina Bokova afirmou que os cidadãos têm direito à informação e que a imprensa deve ter condições de fornecer as notícias.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, condenou os assassinatos de jornalistas no Paraguai e no Iraque.
Em notas separadas, a diretora-geral da agência da ONU, Irina Bokova, expressou profunda preocupação com as mortes de Pablo Medina Velázquez e Antonia Maribel Almada Chamorro, em Curuguaty, no Paraguai; e também a morte de Raad Al Azawi, perto de Tikrit, no Iraque.
Justiça
Bokova afirmou “ser essencial que as pessoas que planejaram e executaram os crimes sejam levadas à justiça”.
Pablo Velázquez trabalhava para o jornal ABC Color. Ele foi assassinado a tiros quando estava voltando para casa com a assistente Antonia Chamorro.
Eles estavam fazendo reportagens sobre o tráfico de drogas. Velázquez já havia recebido várias ameaças por causa das investigações.
A polícia forneceu proteção após as ameaças, mas o guarda-costas não estava com o jornalista no momento do ataque.
Já no caso de Al Azawi, no Iraque, a chefe da Unesco afirmou que ele era um profissional dedicado que tinha como objetivo informar a população sobre os acontecimentos na região.
Al Azawi trabalhava para a TV Sama Salaheddin e foi assassinado em 10 de outubro por integrantes de um grupo extremista depois de se recusar a trabalhar para eles.