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Conselho de Segurança debate novamente este sábado situação na Ucrânia BR

Conselho de Segurança debate novamente este sábado situação na Ucrânia

Presidente do grupo demonstrou preocupação com a integridade territorial e a soberania do país; órgão se reuniu a portas fechadas nesta sexta-feira.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O Conselho de Segurança se reúne novamente este sábado para avaliar a crise na Ucrânia.

No encontro a portas fechadas nesta sexta-feira, os 15 integrantes do grupo pediram moderação e diálogo a todos os envolvidos na crise do país.

Visita

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu ao enviado especial para a Ucrânia, Robert Serry, que visitasse a região da Crimeia.

As agências de notícias informaram que as tensões estão aumentando nos últimos dias na região. Segundo a imprensa, o parlamento russo aprovou este sábado o envio de tropas para a área.

Serry disse que consultou as autoridades da República Autônoma da Crimeia e concluiu que neste momento isso não será possível.

Genebra

O enviado especial afirmou que seguirá para Genebra, onde se reunirá com Ban Ki-moon neste domingo para decidir quais serão os próximos passos.

Serry declarou que na Crimeia seu objetivo seria o de transmitir a mensagem do chefe da ONU para que todos se acalmem e evitem ações que possam causar uma escalada das tensões.

Ele disse que ficou claro na reunião do Conselho de Segurança que a integridade territorial da Ucrânia não deve ser questionada.

Preocupação

A presidente do Conselho de Segurança pelo mês de fevereiro, a embaixadora da Lituânia Raimonda Murmokaité, afirmou nesta sexta-feira que os integrantes do grupo revisaram com muita preocupação os últimos acontecimentos no país.

Falando a jornalistas depois da reunião, a embaixadora afirmou que o Conselho foi informado da situação pelo secretário-geral assistente da ONU para Assuntos Políticos, Oscar Fernandez-Taranco.

Murmokaité disse que os 15 integrantes do grupo expressaram apoio à união, à integridade territorial e à soberania da Ucrânia. Segundo eles, é necessário um diálogo inclusivo que respeite a diversidade da sociedade ucraniana.

Aspirações

Nesta semana, Ban Ki-moon já tinha pedido um processo político inclusivo que possibilite ao país sair da crise e também que reflita as aspirações da população e preserve seu território.

Ban reiterou o apelo de não violência e para que os ucranianos expressassem suas diferenças através diálogo para alcançar uma solução duradora para o problema.