Em nota, António Guterres disse que é preciso exercer máxima moderação e evitar medidas que levem à desestabilização após disputa eleitoral na segunda volta das eleições presidenciais de dezembro.
Mark Lowcock, que visitou o país por três dias, disse que sofrimento humano não pode ser usado politicamente; ele descreveu riscos como exploração sexual, tráfico e abusos enfrentados, diariamente, por quem tenta fugir da crise.
Quase 80% dos 4,5 milhões de venezuelanos, que fugiram do país por causa da crise, permaneceram na região da América Latina e do Caribe; Conferência Internacional de Solidariedade será realizada em 28 e 29 de outubro, em Bruxelas, na Bélgica.
Segundo Unicef, cerca de 600 mil crianças estão sem acesso à educação; milhares de pessoas carecem de serviços básicos como saúde e água potável; meios de subsistência foram destruídos por causa da violência armada.
Pacientes e pessoal de saúde foram atingidos por balas perdidas e um estilhaço em hospital de Hodeida; mais de 50 granadas foram lançadas contra instalações que armazenam alimentos no mar Vermelho.
Avaliação é do secretário-geral da ONU que defende “solução política baseada em diálogo e compromiso”; António Guterres mais uma vez apelou a governo e oposição que reiniciem negociações; já equipe do Escritório de Direitos Humanos indicou padrões de violações em meio a protestos.