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Comissão de Consolidação da Paz visitará Guiné-Bissau em janeiro BR

Comissão de Consolidação da Paz visitará Guiné-Bissau em janeiro

Grupo da ONU acompanha o processo de estabilização do país africano de língua portuguesa e avaliará preparação para eleições; delegação será liderada pelo embaixador do Brasil Antonio Patriota.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

Integrantes da Comissão das Nações Unidas para Consolidação da Paz (PBC, na sigla em inglês) visitarão a Guiné-Bissau em janeiro para acompanhar os planos de eleições gerais no país.

A delegação será liderada pelo embaixador do Brasil junto às Nações Unidas, Antonio Patriota. O país é responsável pela estratégia de configuração da paz na nação de língua portuguesa no oeste do África.

Novos Atrasos

Nesta entrevista exclusiva à Rádio ONU, Antonio Patriota, explicou o que espera da viagem, marcada para meados do próximo mês.

“Qual a contribuição que a PBC, na sua sigla em inglês, pode dar a um processo eleitoral e sobretudo pós-eleitoral. Nós esperamos que as eleições não sofram novos atrasos e que a cooperação internacional possa ser retomada no mais breve prazo. A Guiné-Bissau precisa de toda cooperação que puder obter tanto para a sua consolidação democrática como para lidar com a situação do setor de segurança e também para a criação de oportunidades econômicas e progresso social.”

Data Exata

As eleições gerais na Guiné-Bissau estavam marcadas para o fim deste ano, mas foram adiadas para o primeiro trimestre de 2014. O pleito, no entanto, ainda não tem data exata para ocorrer.

Em novembro, o representante especial do Secretário-Geral em Bissau, José Ramos Horta, participou de uma sessão no Conselho de Segurança sobre a questão política no país lusófono.

Ramos Horta afirmou que apesar de melhorias no processo de estabilização, a Guiné-Bissau ainda sofre com casos de desrespeito aos direitos humanos que devem merecer a atenção do Conselho.

O país tem um governo de transição desde o golpe de Estado de 12 abril de 2012 que tirou do poder o presidente e o primeiro-ministro.

Leia aqui a íntegra da entrevista com o embaixador Antonio Patriota.