Mais de 40 profissionais da imprensa foram assassinados na Síria neste ano
Dados são da Unesco, que condenou nesta quarta-feira a morte do repórter de TV Haidar al-Sumudi; agência pede a todos os lados envolvidos no conflito sírio que respeitem o status dos jornalistas.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
A diretora-geral da Unesco, a agência da ONU que promove educação, ciência e cultura, condenou nesta quarta-feira o assassinato do jornalista sírio Haidar al-Sumudi.
Irina Bokova afirmou estar “horrorizada” com o crime e os ataques contínuos a jornalistas na Síria. Segundo a Unesco, o repórter da TV estatal foi morto a tiros no dia 21, em frente à casa dele, na capital do país, Damasco.
Direitos
Com o assassinato de al-Sumudi, sobe para 41 o total de profissionais da imprensa assassinados na Síria neste ano. A diretora da Unesco lembrou que “a liberdade de expressão é um direito humano básico e não pode haver justificativa para reprimi-la por meio da violência”.
Irina Bokova apelou a todos os lados envolvidos no conflito sírio que respeitem o status civil dos jornalistas e permitam aos profissionais realizar seu trabalho.
A Unesco é a agência da ONU com mandato para defender a liberdade de expressão e de imprensa e tem um site especial em memória aos jornalistas assassinados em todo o mundo.