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Unesco condena assassinatos de jornalistas na Síria e nas Filipinas BR

Unesco condena assassinatos de jornalistas na Síria e nas Filipinas

Os dois profissionais foram mortos a tiros quando voltavam para casa; Christopher Guarin, das Filipinas, estava acompanhado da esposa e dos filhos; agência da ONU pediu investigação imediata e punição dos culpados.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, condenou o assassinato de dois jornalistas, um nas Filipinas, e outro na Síria.

Em nota, a diretora-geral da agência, Irina Bokova, disse que os assassinos têm que ser levados à justiça. Ela pediu aos dois países que iniciem uma investigação completa dos casos.

Motocicleta

De acordo com a organização Repórteres Sem Fronteiras, o apresentador da Rádio Mindanao, das Filipinas, Christopher Guarin, estava voltando a casa com a mulher e os filhos quando foi alvejado por homens numa motocicleta.

Mesmo baleado, ele tentou fugir, mas os assassinos disparam mais cinco tiros matando o apresentador no local. A mulher do jornalista já havia recebido várias ameaças de morte nas Filipinas.

Na Síria, a Unesco condenou o assassinato do jornalista Shoukri Ahmed Ratib Abu Bourghoul. Ele foi vítima de homens armados, em 30 de dezembro, e lutou durante três dias pela vida, mas acabou não resistindo.

Os dois profissionais foram mortos a tiros quando voltavam para casa; Christopher Guarin, das Filipinas, estava acompanhado da esposa e dos filhos; agência da ONU pediu investigação imediata e punição dos culpados.

O repórter foi atacado por homens armados também quando retornava a casa, em Darya, perto da capital Damasco. Ele havia acabado de apresentar o seu programa semanal de rádio.