Ana Leonor Fernandes preside a Aiesec Internacional e fez parte das centenas de jovens participantes em evento sob o lema “Reforçar a Agenda 2030 e erradicar a pobreza em tempos de múltiplas crises”; reunião global encerrou na quinta-feira na sede da ONU em Nova Iorque. *
O movimento militar e popular pacífico de 25 de abril de 1974 em Portugal foi um ponto de virada na relação do país com a ONU; durante os anos 60 e 70 a Assembleia-Geral e o Conselho de Segurança foram palcos da pressão internacional pela independência das colônias portuguesas na África e Ásia; após 13 anos de confrontos armados, a "Revolução dos Cravos" abriu espaço para o diálogo e para a construção de uma agenda de cooperação entre os países de língua portuguesa.
Em entrevista para a ONU News, ministra dos Povos Indígenas destaca preparação de jovens lideranças para incidência direta com negociadores; ela defendeu a inclusão da demarcação de territórios no acordo final da conferência e disse que esse é um passo indispensável para que o Brasil cumpra compromissos climáticos.
Discurso da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacou que quase metade dos minerais da transição energética estão em territórios de povos tradicionais; ela defendeu participação indígena “concreta” em negociações ambientais internacionais, como a COP30.
Em entrevista, fotojornalista sudanês Ala Kheir relata experiência pessoal no início do conflito que eclodiu no país em abril de 2023; segundo ele, a capital Cartum se transformou em uma “cidade fantasma”; o profissional, que atuou com diversas agências da ONU, se dedicou a documentar os impactos da guerra na população.
Especialistas afirmam que grupos criminosos estão se tornando mais “fortes, ricos e autônomos” e que tráfico ilícito de armas e munições é um dos “principais motores” da sua expansão territorial; “arsenais mortais” são usados para controlar infraestruturas críticas, dificultando ações de combate à entrada ilegal de armamento.
Organização pede ação rápida para evitar que produção anual de resíduos sólidos urbanos chegue a 3,8 bilhões de toneladas até 2050; humanidade já gera mais de 2 bilhões de toneladas anuais de desperdício.
Representante do país junto à ONU ressalta responsabilidade das partes em conflito na implementação de decisão tomada pelo Conselho de Segurança; Pedro Comissário comentou o processo liderado por Moçambique para garantir a aprovação do texto e chamou a continuidade dos combates de “desafio à carta das Nações Unidas”.
Membro da Comissão de Inquérito das Nações Unidas afirma que o país está “desmoronando” e que grupos que pareciam derrotados estão voltando; para o especialista, o envolvimento de grandes potências prolongou o conflito e tornou a Síria um palco para teste de armas.
Whitney Sabino, ativista moçambicana, destaca falta de financiamento para políticas de gênero em Moçambique durante sessão da CSW na ONU; ela avalia que apesar de avanços legislativos, barreiras sociais persistem, afetando a proteção de direitos das mulheres e meninas, especialmente em regiões como Cabo Delgado.
