ONU condena assassinato de sete boinas azuis em ataque no Mali
Os militares eram do Togo e foram alvejados quando o veículo em que estavam foi atingido por um dispositivo improvisado no centro do país; outros três capacetes azuis ficaram feridos; em nota separada Acnur expressou choque por atentado na RD Congo que deixou três trabalhadores feridos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou um ataque no Mali, que matou sete boinas-azuis do Togo e deixou outros três feridos.
Guterres classificou de “ataque hediondo”, o atentado provocado por um dispositivo explosivo improvisado numa estrada local.
Condolências
Os militares, que trabalhavam num comboio logístico da Missão de Paz no Mali, Minusma, foram alvejados na região de Bandiagara, no centro do país africano.
Eles viajavam da localidade de Douentza para Sevare.
Em nota, Guterres enviou condolências às famílias das vítimas, ao governo e ao povo do Togo.
Ele pediu às autoridades do Mali que não poupem esforços para identificar os autores do ataque para que sejam levados à justiça.
Ainda na manhã desta quarta-feira, a ONU foi informada da morte de um boina-azul do Egito após ter sido vítimas de um outro ataque no norte do Mali, no mês passado.
Logomarca
Em nota separada, a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, informou que três funcionários ficaram feridos num atentado no leste da República Democrática do Congo, quando o comboio que os transportava foi alvo de tiros.
O veículo estava sendo escoltado pela Missão de Estabilização da ONU no país, Monusco.
O ataque ocorreu em Mambassa, no território de Lubero, na província de Kivu Norte.
As três vítimas foram levadas ao hospital. O veículo tinha a logomarca do Acnur e a equipe retornava de uma missão de distribuição de alimentos para deslocados internos pela violência na região.
A agência da ONU expressou choque com o ataque e pediu que os responsáveis sejam punidos pela justiça.