Nações Unidas elogiam formação de novo governo no Líbano
Assuntos da ONU
Anúncio dos membros do gabinete do primeiro-ministro Hassan Diab ocorreu na terça-feira; segundo Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos mais de 460 pessoas ficaram feridas durante recentes manifestações por mudanças no país.
O secretário-geral da ONU saudou o anúncio sobre a formação de um novo governo no Líbano.
Em nota emitida pelo seu porta-voz, António Guterres disse que “espera trabalhar com o primeiro-ministro Hassan Diab e o próximo Conselho de Ministros, inclusive no apoio à agenda de reformas do Líbano e para atender às necessidades mais urgentes de seu povo.”
Governo
O novo governo surge após a renúncia do ex-primeiro-ministro Saad Hariri, em outubro, após protestos de rua em massa contra corrupção e incompetência administrativa.
O movimento islâmico Hezbollah e partidos aliados teriam escolhido o professor universitário Hassan Diab para substituir a Hariri, no mês passado, mas a composição do gabinete ainda estava em aberto.
A questão teria se tornado urgente depois da violência de protestos recentes no país.
Manifestações
Na segunda-feira, o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos manifestou preocupação com os confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança no Líbano.
Segundo o Escritório, mais de 460 pessoas, incluindo policiais, ficaram feridas durante as manifestações por mudanças.
Gabinete
Agências de notícias informaram que o novo premiê terá 20 ministros em seu gabinete incluindo seis mulheres.
Novo governo surge após a renúncia do ex-primeiro-ministro Saad Hariri, em outubro, após protestos de rua em massa contra corrupção e incompetência administrativa.
Compromisso
O secretário-geral da ONU reiterou o compromisso das Nações Unidas “de apoiar o fortalecimento do Líbano de sua soberania, estabilidade e independência política”, conforme o Acordo Taif e a declaração de Baabda.
Guterres também enfatizou a implementação efetiva das resoluções do Conselho de Segurança de número 1701 de 2006 e 1559 de 2004, assim como outras resoluções que permanecem essenciais para a estabilidade do Líbano e da região.