RD Congo: diagnóstico de ebola em nova cidade aumenta resposta do Unicef
Em Butembo, representante da agência no país lembrou que é importante prevenir infeções na área comercial; dois dos cinco casos revelados na última semana foram detectados na área situada a 90 quilômetros do epicentro do novo surto.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, aumentou a resposta ao ebola para apoiar milhares de pessoas que estão em risco de infeção na cidade de Butembo na República Democrática do Congo, RD Congo.
![Como desafios, a agência destaca a resistência da comunidade e as fracas práticas de prevenção e controle de infecções em centros de saúde Como desafios, a agência destaca a resistência da comunidade e as fracas práticas de prevenção e controle de infecções em centros de saúde](https://global.unitednations.entermediadb.net/assets/mediadb/services/module/asset/downloads/preset/assets/2018/09/14-09-2018-ebola-UNICEF-UN0229510.jpg/image560x340cropped.jpg)
Esta semana, o governo confirmou dois novos casos da doença na área situada a 90 quilômetros de Mangina, onde o novo surto foi descoberto em agosto. As ações de resposta também decorrem na vizinha cidade de Beni.
Contaminação
Em visita a Butembo, o representante do Unicef na RD Congo lembrou que é uma importante cidade comercial. Gianfranco Rotigliano chamou a atenção para a população de 1 milhão de habitantes com risco real de contaminação rápida pelo vírus.
Para o chefe do Unicef na RD Congo, é preciso garantir que tudo seja feito para controlar o surto ainda no estágio inicial. Na último informe semanal, a Organização Mundial da Saúde, OMS, detetou um total de cinco pacientes.
De acordo com a agência, os progressos na resposta foram significativos durante as seis semanas de resposta ao atual surto. Nos últimos sete dias, baixou o número de pacientes e de mortes.
Como desafios na resposta, a agência destaca a resistência da comunidade, as fracas práticas de prevenção e controle de infecções em centros de saúde além do risco de disseminação do vírus em áreas inseguras.
Jornalistas
O Unicef forma dezenas de profissionais da área psicossocial para ajudar famílias e crianças afetadas pela doença.
A resposta também envolve programas para sensibilização em nove rádios comunitárias além do apoio a jornalistas com informação sobre medidas de prevenção.
Líderes comunitários também foram formados em bairros de Butembo com informação sobre o vírus, medidas de prevenção e contato com a linha de atendimento médico precoce e especializado para pessoas com sintomas.
O Unicef destaca ainda que milhares de pessoas foram alcançadas com atividades de mobilização realizadas por líderes religiosos e ex-pacientes.