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RD Congo: diagnóstico de ebola em nova cidade aumenta resposta do Unicef BR

O Unicef forma dezenas de profissionais da área psicossocial para ajudar famílias e crianças afetadas pela doença.
Unicef/UN0233181/Herrmann
O Unicef forma dezenas de profissionais da área psicossocial para ajudar famílias e crianças afetadas pela doença.

RD Congo: diagnóstico de ebola em nova cidade aumenta resposta do Unicef

Saúde

Em Butembo, representante da agência no país lembrou que é importante prevenir infeções na área comercial; dois dos cinco casos revelados na última semana foram detectados na área situada a 90 quilômetros do epicentro do novo surto.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, aumentou a resposta ao ebola para apoiar milhares de pessoas que estão em risco de infeção na cidade de Butembo na República Democrática do Congo, RD Congo.

Como desafios, a agência destaca a resistência da comunidade e as fracas práticas de prevenção e controle de infecções em centros de saúde
Como desafios, a agência destaca a resistência da comunidade e as fracas práticas de prevenção e controle de infecções em centros de saúde, by Unicef/Mark Naftalin

Esta semana, o governo confirmou dois novos casos da doença na área situada a 90 quilômetros de Mangina, onde o novo surto foi descoberto em agosto. As ações de resposta também decorrem na vizinha cidade de Beni.

Contaminação

Em visita a Butembo, o representante do Unicef na RD Congo lembrou que é uma importante cidade comercial. Gianfranco Rotigliano chamou a atenção para a população de 1 milhão de habitantes com risco real de contaminação rápida pelo vírus.

Para o chefe do Unicef na RD Congo, é preciso garantir que tudo seja feito para controlar o surto ainda no estágio inicial.  Na último informe semanal, a Organização Mundial da Saúde, OMS,  detetou um total de cinco  pacientes.

De acordo com a agência, os progressos na resposta foram significativos durante as seis semanas de resposta ao atual surto. Nos últimos sete dias, baixou o número de pacientes e de mortes.

Como desafios na resposta, a agência destaca a resistência da comunidade, as fracas práticas de prevenção e controle de infecções em centros de saúde além do risco de disseminação do vírus em áreas inseguras.

Jornalistas

O Unicef forma dezenas de profissionais da área psicossocial para ajudar famílias e crianças afetadas pela doença.

A resposta também envolve programas para sensibilização em nove rádios comunitárias além do apoio a jornalistas com informação sobre medidas de prevenção.

Líderes comunitários também foram formados em bairros de Butembo com informação sobre o vírus, medidas de prevenção e contato com a linha de atendimento médico precoce e especializado para pessoas com sintomas.

O Unicef destaca ainda que milhares de pessoas foram alcançadas com atividades de mobilização realizadas por líderes religiosos e ex-pacientes.