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FAO investe para multiplicar rede de produtores em Moçambique

Ideia é fazer interagir pequenos produtores, para espalhar boas práticas nas áreas de agricultura, pecuária e silvicultura.
ONU Mozambique/Emídio Josine
Ideia é fazer interagir pequenos produtores, para espalhar boas práticas nas áreas de agricultura, pecuária e silvicultura.

FAO investe para multiplicar rede de produtores em Moçambique

Desenvolvimento econômico

Agência investe no intercâmbio entre agricultores para produção de cereais, fruteiras, leguminosas e hortícolas; iniciativa Escola na Machamba  do Camponês junta dezenas de pequenos produtores na província central de Manica.

Um grupo de 30 técnicos de extensão agrária de várias partes de Moçambique desenvolve novas formas de produção com apoio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.

Com o método conhecido por “Escola na Machamba do Camponês”, a ideia é fazer interagir pequenos produtores em boas práticas nas áreas de agricultura, pecuária e silvicultura.

Visitas de Campo

O responsável de Programas da FAO Eugénio Macamo contou à ONU News, em Maputo, como novos conteúdos serão partilhados na formação que decorre até – no distrito de Gondola, província central de Manica.

“Produção de cereais, de leguminosas quer seja as hortícolas como a produção de pequenas espécies de aves e até o maneio e sanidade do gado bovino. Este curso não só conta com conteúdos técnicos teóricos, mas também contará com visitas de campo as escolas da machamba (hortas) do camponês que estão em franco desenvolvimento, movimentando produtores, camponeses no distrito de Gondola e arredores”.

Assistência

O especialista da FAO em Moçambique explicou ainda como a agência investe na assistência técnica para melhorar a produção no país.

“É um esforço muito grande porque envolve um valor estimado em cerca de US$ 300 mil para que os 30 participantes vindos de todo país, possam durante os três meses, aqui hospedar se, ter acomodação condigna ter as devidas condições, apoio nas visitas de campo que serão regular. Eles também terão parcelas onde vão fazer ensaios, amanhos agrários com vista a ter uma aprendizagem pratica que é importante para que tinham uma formação sólida”.

Redes

Os participantes vão trocar experiências sobre a gestão da sua produção, o funcionamento das diversas cadeias de valor e do mercado agrícola.

No retorno à suas áreas de origem, cada agricultor devem criar Escolas na Machamba do Camponês. A ideia é que essas novas iniciativas multipliquem-se em redes de produção de cereais, fruteiras, leguminosas e hortícolas.

A formação é realizada em colaboração com a Direção Nacional de Extensão Agrária do Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar.

 

Apresentação: De Maputo para ONUNews, Ouri Pota.