Minusca: situação na República Centro-Africana permanece “frágil”
Informação foi dada a jornalistas esta segunda-feira pelo porta-voz do secretário-geral da ONU; segundo Farhan Haq, a missão permanece em “alerta alto para evitar qualquer tentativa” de movimento das milícias armadas ex-Séléka para Bangui.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, Minusca, relatou que a situação no país “permanece frágil”. A informação foi dada a jornalistas esta segunda-feira pelo porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Segundo Farhan Haq, a missão permanece em “alerta alto para evitar qualquer tentativa” de movimento das milícias armadas ex-Séléka em direção à capital, Bangui.
Grupos Armados
No sábado, no distrito de Kemo, a forças da Minusca e dos Sangaris, as tropas da França que operam separadas das forças da ONU, confirmaram a presença de aproximadamente 150 elementos ex-Séléka.
Ao seu líder, a Minusca passou a “forte mensagem de que as forças internacionalis não aceitariam qualquer movimento de grupos armados em direção a Bangui”.
Segundo o porta-voz, a Missão diz estar “muito preocupada com o que chama de infiltração organizada de diversos grupos armados em Bangui e condenou todas as tentativas de desestabilizar a capital”.
Proteção de Civis
Em Bangui, elementos não indentificados tomaram a Minusca como alvo em duas ocasiões no sábado, perto do aeroporto M’Poko e da sede da Missão. Não há registo de vítimas.
Farhan Haq afirmou que a Minusca “está determinada a continuar a usar todas as medidas necessárias para proteger civis, fortalecer a autoridade do Estado e para apoiar o processo político”.
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