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PMA reduz ajuda para refugiados sírios na Jordânia BR

Campo para refugiados sírios na Jordânia. Foto: Acnur/UNHCR/C. Herwig

PMA reduz ajuda para refugiados sírios na Jordânia

Falta de financiamento prejudica civis que recebem assistência alimentar; agência da ONU precisa de US$ 45 milhões para manter assistência até o final do ano.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O Programa Mundial de Alimentos, PMA, anunciou esta quarta-feira que está passando por uma situação financeira delicada. Faltam US$ 45 milhões para a agência manter, até o fim do ano, a assistência aos refugiados sírios que vivem na Jordânia.

A diretora do PMA, Ertharin Cousin, visitou famílias sírias no país e declarou que a agência reduziu o nível de assistência que fornece a 500 mil refugiados da Síria que vivem fora dos acampamentos, devido à “grave falta de fundos”.

“Medidas Drásticas”

O valor dos cupons para a compra de alimentos é menor, e isso impacta de forma negativa a segurança alimentar dos refugiados, segundo o PMA.

A agência afirma que algumas famílias “tomaram medidas drásticas, como retirar as crianças da escola para que elas possam trabalhar”. Outras pessoas já estão com dívidas financeiras.

Apelo

Ertharin Cousin pede doações ao PMA: aos que já ajudaram, o apelo é para que façam novas contribuições, e para quem não doou, ela pede que “invistam no trabalho do PMA e no futuro da Síria”.

Com o programa de cupons eletrônicos de alimentação, mais de meio milhão de sírios na Jordânia são ajudados. A medida também ajudou a criar 400 empregos e injetou quase US$ 400 milhões na economia local.

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