Unesco expressa preocupação com morte de jornalistas iraquianos
Segundo relatos, casos teriam ocorrido em Mossul no início deste mês; editora Suahaa Ahmed Radhi foi assassinada após ter sido sequestrada em sua casa; cinegrafista Jalaa Al-Abadi foi vítima de tiros em uma floresta.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, expressou grande preocupação com os relatos das mortes dos jornalistas iraquianos Suahaa Ahmed Radhi and Jalla Al-Abadi.
Segundo Irina Bokova, “tornou-se muito difícil para o público saber o que está acontecendo no Iraque por causa de extremistas violentos”.
Atos Hediondos
Ela disse esperar que “chegue o dia” quando os responsáveis por estes “atos hediondos serão processados”.
Suahaa Ahmed Radhi trabalhava como editora em um jornal. De acordo com o Sindicado Iraquiano dos Jornalistas, ela foi sequestrada em sua casa por milícias e assassinada.
O sindicato também relatou que extremistas violentos invadiram a residência do cinegrafista Jalaa Al-Abadi e atiraram nele em uma floresta nos arredores de Mossul.
A chefe da Unesco emite declarações sobre o assassinato de trabalhadores da mídia conforme resolução 29 adotada pelos Estados-membros da agência em 1997. O documento é chamado “Condenação de Violência contra Jornalistas”.
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