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FMI reduz projeção de crescimento da economia global para 3,3% em 2015 BR

Projeção de crescimento da economia global reduzida para 3,3% neste ano. Foto: ONU//Stuart Price

FMI reduz projeção de crescimento da economia global para 3,3% em 2015

Relatório da instituição mostrou também que a retração econômica do Brasil será maior do que a prevista em abril, passando de 1% para 1,5%; para 2016, o Fundo também reduziu a meta de crescimento brasileiro de 1% para 0,7%.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O Fundo Monetário Internacional reduziu esta quinta-feira a projeção de crescimento da economia global de 3,5% para 3,3% neste ano.

O motivo para a queda, entre outros, foi o mau desempenho econômico dos Estados Unidos no primeiro semestre. Mas a instituição financeira manteve a previsão de crescimento de 3,8% para 2016, feita em abril.

Brasil

Em relação ao Brasil, o Fundo revisou para baixo a expectativa anunciada há três meses.

A economia brasileira deve sofrer uma retração ainda maior do que a esperada, que deve chegar a 1,5% comparada com o 1% de abril. Para 2016, o Fundo reduziu também o crescimento do PIB, o Produto Interno Bruto, previsto de 1% para 0,7%.

O relatório diz que a desaceleração, principalmente nos países emergentes, foi causada pela queda do preço das commodities, problemas de infraestrutura e financeiros e uma redução do crescimento chinês.

Índia e China

A Índia tem a maior previsão de alta. O país deve ver sua economia avançar 7,5% e a China 6,8%. A projeção para a Rússia é de uma retração de 3,4%.

A expectativa de crescimento agora também caiu para os Estados Unidos, passando de 3,1% para 2,5% em 2015. A Alemanha deve crescer 1,6%, a França 1,2% e a Itália 0,7% durante o mesmo período.

No caso do Japão, o FMI prevê um crescimento de 0,8% para este ano e de 1,2% para 2016.

África

Na África, a Nigéria deve crescer 4,5% e 5% em 2015 e 2016, respectivamente. Os índices são parecidos para os países da região subsaariana, com avanços de 4,4% e 5,1%.

A África do Sul, deve registrar um avanço menor de 2% para este ano e de  2,1% para o ano que vem.