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Brasil espera que 2015 traga avanços à reforma do Conselho de Segurança BR

Antonio Patriota discursa no Conselho de Segurança. Foto: ONU/Evan Schneider

Brasil espera que 2015 traga avanços à reforma do Conselho de Segurança

Declaração do embaixador do país nas Nações Unidas, Antonio Patriota, foi dada em entrevista à Rádio ONU sobre as expectativas do país para a agenda deste ano na organização.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O Brasil espera que o novo ano traga avanços no processo de reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Segundo o embaixador do país na organização, Antonio Patriota, 2015 é importante para as Nações Unidas que completam 70 anos de existência. Nesta entrevista à Rádio ONU, o embaixador Patriota afirmou que este tema tem avançado pouco na agenda da organização.

Paz e Segurança

“Esperamos também que haja possibilidade de avançarmos no território da reforma do Conselho de Segurança que permanece, digamos, o grande capítulo de reforma das Nações Unidas ainda não satisfatoriamente equacionado. Enfim, só esses elementos aí já nos darão muito trabalho e demonstram que a agenda, tanto de paz e segurança como de desenvolvimento sustentável, como também em outras áreas, por exemplo, nos direitos humanos, continuaremos a trabalhar intensamente.”

A configuração atual do Conselho de Segurança tem cinco países com assentos permanentes e 10 com cadeiras rotativas e mandatos de dois anos cada. No momento, um único país de língua portuguesa, Angola, participa do Conselho.

De acordo com o embaixador Patriota, o Brasil atuará ainda ativamente nas comemorações de 70 anos de fundação das Nações Unidas.

Revisão

O país também deve contribuir para o processo de revisão do trabalho das missões de paz da ONU.

A iniciativa está sendo realizada por um painel dirigido pelo Prêmio Nobel da Paz e ex-presidente do Timor-Leste José Ramos Horta.

Dois generais brasileiros lideram Missões de Paz da ONU. O comandante José Luiz Jaborandy Júnior no Haiti e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que chefia a maior operação de paz das Nações Unidas, na República Democrática do Congo, a Monusco.