ONU marca dia contra a discriminação
O Unaids lançou esta quinta-feira na China os eventos para celebrar o Dia da Discriminação Zero; a data serve como um chamado global para que as pessoas promovam o direito de todos terem uma vida com dignidade.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*
O diretor-executivo do Programa Conjunto da ONU sobre o HIV/Aids, Unaids, Michel Sidibé, lançou esta quinta-feira as celebrações do 1º de Março de 2014 como Dia da Discriminação Zero.
Segundo o Unaids, a data serve como “um chamado global para que as pessoas promovam o direito de qualquer um a uma vida digna, sem levar em consideração a aparência, de onde vêm ou quem amam”.
Símbolo
O símbolo para a Discriminação Zero é uma borboleta por ela ser reconhecida amplamente como um sinal de transformação.
A prêmio Nobel da Paz e defensora global da agência da ONU pela Discriminação Zero, Daw Aung San Suu Kyi, disse que “as pessoas que discriminam estreitam o mundo dos outros como também o seu próprio”.
San Suu Kyi disse “acreditar que o mundo é um lugar onde todos podem florescer”.
No Dia Mundial da Luta contra a Aids, em 1 de dezembro, a prêmio Nobel da Paz e defensora global para a Discriminação Zero lançou a campanha # zerodiscrimination.
Campanhas
O diretor-executivo do Unaids disse ainda que “a resposta global contra a doença mostrou ao mundo uma grande lição de tolerância e compaixão.”
Sidibé afirmou que “todos sabem agora que os direitos à saúde e à dignidade pertencem a qualquer um”.
Segundo ele, “trabalhando juntos será possível modificar as pessoas, as comunidades e o mundo para alcançar a Discriminação Zero.”
Celebridades
Muitas celebridades internacionais se juntaram à campanha “Discriminação Zero” gravando mensagens de vídeo ou tirando fotografias com o símbolo do movimento, uma borboleta.
Entre os que participam da iniciativa estão a embaixadora da Boa Vontade do Unaids, a cantora Annie Lennox, o jogador de futebol David Luiz, a atriz e ativista Michelle Yeoh e a princesa Stephanie, de Mônaco.
Setor Privado
O Unaids informou que o setor privado está tendo uma participação muito importante para marcar a data.
Na África do Sul, por exemplo, o Standard Bank, antigo parceiro da agência da ONU no combate à Aids, vai promover uma campanha na mídia social durante todo o dia.
No Malaui, cerca de 3,5 milhões de assinantes da maior operadora de telefonia móvel do país vão receber uma mensagem sobre o Dia da Discriminação Zero.
Em Mianmar, a campanha alcançará o esporte com dois times de futebol prometendo apoio à iniciativa. Eventos similares estão marcados também em Belarús e em Honduras envolvendo a participação de jovens, minorias e homossexuais num amplo diálogo sobre o assunto.
*Apresentação: Edgard Júnior