Zimbabué: FAO investe US$ 30 milhões para resiliência de agricultores
Recursos da iniciativa devem propiciar agricultura de clima inteligente; estima-se que 300 mil pessoas sintam o impacto de atividades que incluem diversificar culturas e melhorar o armazenamento.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Cerca de US$ 30 milhões serão investidos para tornar agricultores zimbabueanos mais resistentes às mudanças climáticas.
Uma iniciativa de quatro anos foi anunciada, esta segunda-feira, pela Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO.
Tecnologias
A ideia é garantir mecanismos para reforçar a produção alimentar, que devem incidir sobre a promoção de tecnologias apropriadas e sistemas de agricultura de clima inteligente.
A agência refere que o outro aspeto é promover a diversidade de culturas, aumentar e melhorar o armazenamento, o processamento e conservação além da rotação de culturas na agricultura de conservação e de irrigação.
Insegurança Alimentar
Acredita-se que o projeto financiado pelo Departamento britânico para o Desenvolvimento Internacional, Dfid, possa ajudar a resolver as causas profundas da pobreza e da insegurança alimentar no país africano.
Mais de 70% dos zimbabueanos dependem da agricultura para a sua subsistência, mas enfrentam desafios com destaque para a baixa produtividade.
Limitantes
Os outros fatores limitantes para a produção são a limitada integração do mercado, a baixa fertilidade do solo em algumas regiões e o impacto das mudanças climáticas.
Espera-se que o resultado da iniciativa seja o aumento da renda das famílias de agricultores pobres e prevê-se que sejam beneficiadas cerca de 300 mil pessoas de distritos selecionados.