ONU condena assassinato de jornalista na Somália
Representante especial do Secretário-Geral ficou chocado com morte de Mohamed Ibrahim Rageh, em Mogadíscio; ele afirmou que quatro profissionais da imprensa já foram assassinados desde o início de 2013.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
O representante especial do Secretário-Geral da ONU para a Somália, Augustine Mahiga, condenou, esta segunda-feira, o assassinato do jornalista Mohamed Ibrahim Rageh.
Ele foi morto a tiros quando voltava para casa, neste domingo, em Mogadíscio.
Justiça
Em comunicado, Mahiga disse que estava triste e chocado com a morte de Rageh, que trabalhava para a Rádio Mogadíscio e a televisão nacional somali.
O representante pediu às autoridades que levem os responsáveis à justiça. Ele lembrou que desde o início do ano até agora quatro jornalistas somalis foram assassinados, além dos 18 mortos em 2012. Mahiga enviou pêsames à família e aos amigos de Rageh, e a toda mídia somali.
Segundo o representante da ONU, os jornalistas do país continuarão exercendo a profissão, que é a base para se alcançar a paz e uma democracia sustentável.
Mahiga afirmou que a comunidade internacional está pronta para ajudar o governo somali nos esforços para para acabar com a impunidade.
Assassinato
Na semana passada, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, condenou o assassinato do jornalista equatoriano, Fausto Valdiviezo Moscoso.
Irina Bokova pediu às autoridades do Equador que investiguem o caso e façam o máximo para levar os responsáveis pelo crime à justiça.
Atentado
Moscoso foi assassinado em 11 de abril por um homem não-identificado quando dirigia seu carro perto de Guayaquil. Ele já tinha escapado de um atentado no dia anterior ao de sua morte.
A organização “Jornalistas Sem Fronteiras” informou que, por mais de 30 anos, Moscoso apresentou programas em vários canais de televisão do Equador.