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Desemprego cairá para 6,4% na América Latina e no Caribe em 2012 BR

Desemprego cairá para 6,4% na América Latina e no Caribe em 2012

A previsão, feita pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe, Cepal, e pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, diz que nos últimos 2 anos, 2 milhões de pessoas conseguiram empregos nas áreas urbanas.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe, Cepal, e a Organização Internacional do Trabalho, OIT, informaram que o índice de desemprego na América Latina e no Caribe cairá para 6,4% até o fim do ano, comparado com os 6,7% registrados em 2011.

Segundo o relatório,“A Situação do Emprego na América Latina e no Caribe”, a tendência positiva será mantida apesar do lento crescimento econômico, que, calcula-se, vai cair de 4,3% em 2011 para aproximadamente 3,2% neste ano.

Brasil

O relatório mostrou que houve um aumento do índice da criação de empregos no Brasil, no Chile e na República Dominicana, mas essa alta, apesar de positiva, foi menor do que a registrada em anos anteriores. Na Argentina, na Venezuela, na Jamaica entre outros, o índice permaneceu na média.

Os melhores resultados aconteceram na Colômbia, no Equador, no México e no Panamá, onde os ganhos foram iguais ou superaram os números passados.

Trabalho

Alicia Bárcena, diretora-executiva da Cepal e Elizabeth Tinoco, diretora regional do Escritório da OIT, disseram que no primeiro semestre de 2012 muitos países mantiveram a recente tendência de melhora na qualidade de trabalho, no aumento da oferta de emprego formal e na redução do subemprego.

Bárcena e Tinoco afirmaram que a região agora tem um mercado de trabalho com indicadores em melhores níveis do que antes da crise econômica.

Jovens

As diretoras comentaram também a situação dos jovens, que estão com dificuldades para conseguir emprego.

Segundo elas, isso gera problemas não só para o trabalhador e sua família, mas também representa um peso para o futuro social e o desenvolvimento econômico dos países. Isso, para Bárcena e Tinoco, já foi observado em diferentes partes do mundo e pode gerar um conflito político e social.