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Brasil, Índia e África têm que entrar no Conselho de Segurança, diz Portugal BR

Brasil, Índia e África têm que entrar no Conselho de Segurança, diz Portugal

Em discurso na Assembleia Geral, embaixador português disse que órgão tem que repercutir as mudanças geopolíticas.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*

Portugal voltou a defender uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, três meses antes de encerrar seu mandato rotativo no órgão.

A declaração foi feita pelo embaixador português junto à ONU, José Filipe Moraes Cabral, durante o discurso nos debates da Assembleia Geral.  E Portugal já tem em mente países e regiões que devem ter um assento permanente: África, Brasil e Índia.

Papel Crescente

“Para nós, como para muitos, é cada vez mais difícil constatar que o papel crescente mais crescente na cena internacional do Brasil e da Índia não tenha ainda sendo reconhecido com lugares permanentes no Conselho de Segurança, ou que a África continue a ser o único continente sem um lugar permanente no Conselho”, frisou.

Portugal se despede de um assento rotativo no Conselho em dezembro. Segundo o embaixador, o país tem desempenhado seu papel com  “rigor e transparência”.

“Tivemos e continuamos a ter um papel ativo para ultrapassar as crises com que nos defrontamos como aconteceu com a Costa do Marfim, a Líbia e o Iêmen ou ainda acontece relativamente à Síria, à Guiné-Bissau ou ao Mali”, referiu.

Em seu discurso, José Filipe Moraes Cabral também citou a importância da cooperação internacional e comentou o papel de uma das prioridades do Governo de Lisboa: a Comunidade dos Países de Língua Portguesa, Cplp.