Estudo cita Guiné-Bissau como modelo de gestão de recursos do mar
Parques e áreas protegidas, criadas na zona costeira, cobrem mais de 480 mil hectares, equivalentes a 13% do território guineense.
[caption id="attachment_197370" align="alignleft" width="350" caption="Crédito/Foto: Aaron Pierce"]
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Banco Mundial indicou a Guiné-Bissau, ao lado da Indonésia, como um modelo bem-sucedido na gestão dos recursos do oceano.
O estabelecimento de parques e de áreas protegidas na zona costeira, que cobre mais de 480 mil hectares, foi mencionado no estudo “Pela Gestão dos Oceanos Mundiais.”A extensão equivale a 13% do território guineense.
Áreas Protegidas
De acordo com o documento publicado, esta terça-feira, em Washington, o país africano registou melhorias de pelo menos 15% na gestão de quatro das cinco áreas protegidas entre 2005 e 2010.
O órgão observa uma mudança “sem precedentes no estado ecológico dos oceanos, em termos de ritmo e escala”, desde o início da civilização moderna.
Falhas
A nível global, as alterações são atribuídas a falhas na governação e às ações humanas que vieram a ditar um declínio dos oceanos por fatores como a pesca excessiva e as alterações climáticas.
O Banco Mundial pede um esforço mundial concertado para melhorar o estado dos oceanos para que sejam usufruídos benefícios para a economia global e o bem-estar humano.
Para os pequenos Estados insulares, a instituição promete estimular uma parceria global de apoio a soluções viáveis para melhorar a gestão dos recursos dos oceanos.