ONU em Timor-Leste mobiliza US$ 18 milhões para resposta à Covid-19
Fundos financiam 180 mil máscaras e 100 mil itens de equipamento de proteção pessoal; sete voos transportaram mais de 300 trabalhadores humanitários e quase quatro toneladas de bens; agências apoiam regresso às aulas com escolas quase todas reabertas.
A equipe da ONU em Timor-Leste mobilizou US$ 18 milhões para responder à pandemia de Covid-19 fornecendo suprimentos médicos essenciais.
A resposta foi liderada pelo coordenador residente no país, Roy Trivedy, em parceria com a Organização Mundial da Saúde, OMS, e outras agências da ONU.
Resposta
Estes fundos financiam 180 mil máscaras e 100 mil itens de equipamento de proteção pessoal.
Nos últimos dois meses, o Programa Mundial de Alimentos, PMA, fretou sete voos para transportar mais de 300 trabalhadores humanitários e quase quatro toneladas de suprimentos.
A ONU também lançou uma campanha de volta às aulas com mensagens sobre lavagem das mãos, distanciamento social e garantia de aprendizado contínuo. Até esta terça-feira, quase todas as escolas tinham reaberto.
As Nações Unidas também estão atuando para prevenir a violência a mulheres e meninas, como parte da Iniciativa Spotlight, e avaliando o impacto da pandemia nos meios de subsistência.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, está entregando nas escolas 13 mil baldes para lavagem das mãos. A agência também lidera os esforços da ONU para coletar dados sobre alimentação e nutrição.
Crianças
Sete voos transportaram mais de 300 trabalhadores humanitários e quase quatro toneladas de suprimentos
Numa reunião separada sobre o impacto da pandemia na infância, o diretor-geral da OMS Tedros Ghebreyesus, lembrou que o Covid-19 “pode matar crianças, mas elas tendem a ter uma infecção mais branda e há muito poucos casos graves e mortes entre crianças e adolescentes.”
Falando a jornalistas em Genebra, o chefe da agência disse que “mais pesquisas são necessárias sobre os fatores que aumentam o risco de doença grave e morte entre crianças e adolescentes.”
Tedros disse ainda que “embora as crianças tenham sido amplamente poupadas de muitos dos efeitos mais graves do vírus para a saúde, elas sofreram de outras maneiras.”
Em muitos países, os serviços essenciais de nutrição e imunização foram interrompidos e milhões de crianças perderam meses de escolaridade.