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Dia Mundial de Prevenção do Afogamento realça questão de saúde pública global

© Unsplash/Kevin Paes
Em 2023, a OMS adotou a primeira resolução sobre prevenção do afogamento após a decisão da Assembleia Geral da ONU
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Dia Mundial de Prevenção do Afogamento realça questão de saúde pública global

Saúde

Maioria das vítimas fatais têm menos de quatro anos de idade; todos os anos 236 mil pessoas perdem a vida afogadas; OMS destaca alto custo humano, social e econômico de casos que podem ser evitados.

As Nações Unidas marcam neste 25 de julho o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento enfatizando ações para travar a causa de morte de 236 mil pessoas por ano. Somente na última década, foram mais de 2,5 milhões óbitos por afogamento.

Habilitar observadores de água, fazer cumprir regulamentações sobre embarcações e melhorar a gestão do risco de inundações estão entre as medidas preventivas, de baixo custo, sugeridas a países e organizações para reduzir o número de vítimas.

Risco de crianças entre um e quatro anos 

A Organização Mundial da Saúde, OMS, está tentando aumentar a consciência sobre o afogamento destacando que 90% das mortes acontecem em países de baixa e média rendas.

Entre as medidas preventivas do afogamento estão ações para melhorar a gestão do risco de inundações
© Unicef/Mukut

 

Crianças entre um e quatro anos são a maior parte das vítimas seguidas de menores entre cinco e nove anos. 

Em 2023, a OMS adotou a primeira resolução sobre prevenção do afogamento após a decisão da Assembleia Geral da ONU. Em 2021, o órgão destacou a importância do tema e a observância do Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. 

Problema de saúde pública global 

O argumento é que o alto custo humano, social e econômico da perda de vidas é evitável. 

Para a OMS, a questão é ressaltada como um problema de saúde pública global.

As opções de baixo custo para prevenir afogamentos envolvem ainda instalar barreiras de controle do acesso à água ou definir mais locais seguros para ensinar natação a crianças em idade pré-escolar. 

Nesses contextos, a recomendação é aumentar os cuidados infantis, garantir maior segurança e aprimorar habilidades de resgate seguro.

A agência quer que o treinamento de observadores habilite o salvamento e reanimação em ambientes seguros, observando os regulamentos acerca dos meios de transporte marítimo e fluvial.