Afogamentos continuam sendo uma das principais causas de mortes acidentais BR

25 de Julho é o primeiro Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, casos fatais chegaram a 236 mil em 2019; segundo a OMS, taxas na região oeste do Pacífico chegam a ser até 32 vezes mais altas do que na Alemanha.
Neste domingo, 25 de julho, as Nações Unidas marcam o primeiro Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Dados de 2019 mostram que 236 mil pessoas morrem por ano devido a este tipo de asfixia.
Os afogamentos são a terceira causa de morte acidental e representam quase 8% do total de mortes globais. Cerca de 90% das mortes acontecem em países de rendas baixa e média, sendo a região oeste do Pacífico a mais afetada.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, o índice das vítimas no Pacífico Oeste é até 32 vezes maior do que na Alemanha, por exemplo.
A OMS lembra que esses acidentes são um desafio de saúde pública que poderiam ser evitados, mas que nunca foram alvo de uma estratégia global de prevenção. A agência tem um guia online para prevenir os riscos de afogamento.
Para mudar este padrão, a Assembleia Geral declarou, em abril deste ano, 25 de julho como o Dia Mundial da Prevenção do Afogamento. Com a data, a ONU quer destacar o “impacto profundo e trágico dos afogamentos para famílias e comunidades e oferecer soluções de prevenção”.
As Nações Unidas têm uma lista de ações para prevenir que as pessoas se afoguem: instalar barreiras para controlar o acesso à água (como em piscinas); garantir que creches e pré-escolas sejam espaços seguros e longe da água; estimular aulas de natação e práticas de resgate seguro.
A ONU destaca também a importância de haver sempre um salva-vidas bem treinado para operações de resgate e ressuscitação; estipular regulamentações que garantam a segurança durante passeios de barco e de navio e melhorar a gestão de risco de enchentes.