Dia Internacional lembra vítimas da guerra química
Data assinala importância da Organização para a Proibição de Armas Químicas de eliminação do armamento; mais de 100 mil pessoas morreram e 1 milhão ficaram feridas com o tipo de armamento na 1ª Guerra Mundial.
Neste 30 de novembro, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional de Memória das Vítimas da Guerra Química.
Estimativas indicam que o uso deste tipo de armamento, feito em grande escala na 1ª. Guerra Mundial, matou mais de 100 mil pessoas e provocou 1 milhão de feridos.
Empenho da Opaq
A data foi proclamada na 20ª. Conferência dos Estados-Partes da Convenção de Armas Químicas para homenagear as vítimas e ressaltar o comprometimento da Organização para a Proibição de Armas Químicas, Opaq.
Um dos principais objetivos da entidade global é eliminar essa ameaça promovendo os objetivos da paz, da segurança e do multilateralismo. A Opaq ganhou um Prêmio Nobel da Paz em 2013.
O ponto mais alto nos esforços de mais de um século para o desarmamento químico foi a adoção da Convenção de Armas Químicas em 1993.
Mesmo não tendo sido usadas na Europa na 2ª. Guerra Mundial, os países aderiram no debate sobre o período de possuir e propagar este armamento. Um aspecto de convergência entre eles foi a necessidade de proibição.
Humanidade
A Convenção de Armas Químicas entrou em vigor em 29 de abril de 1997, quatro anos depois da adoção.
Na introdução, o tratado defende ser "para o bem de toda a humanidade, excluir completamente a possibilidade de uso de armas químicas".
Os países que aderiram ao tratado criaram a Organização para a Proibição de Armas Químicas, Opaq, com vista a alcançar as metas e propósitos da Convenção.
Outras metas estabelecem que a entidade deve assegurar a implementação das disposições, incluindo a “verificação internacional de seu cumprimento, e para fornecer um fórum para consulta e cooperação entre os Estados-Partes.