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Dia Internacional lembra vítimas da guerra química BR

Inspetores coletam amostras de agente de mostarda de projéteis de artilharia de 155 mm, que foram embrulhados em plástico para minimizar a contaminação no Iraque em 1991
ONU/Shankar Kunhambu
Inspetores coletam amostras de agente de mostarda de projéteis de artilharia de 155 mm, que foram embrulhados em plástico para minimizar a contaminação no Iraque em 1991

Dia Internacional lembra vítimas da guerra química

Paz e segurança

Data assinala importância da Organização para a Proibição de Armas Químicas de eliminação do armamento; mais de 100 mil pessoas morreram e 1 milhão ficaram feridas com o tipo de armamento na 1ª Guerra Mundial.

Neste 30 de novembro, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional de Memória das Vítimas da Guerra Química. 

Estimativas indicam que o uso deste tipo de armamento, feito em grande escala na 1ª. Guerra Mundial, matou mais de 100 mil pessoas e provocou 1 milhão de feridos.

Empenho da Opaq

A data foi proclamada na 20ª. Conferência dos Estados-Partes da Convenção de Armas Químicas para homenagear as vítimas e ressaltar o comprometimento da Organização para a Proibição de Armas Químicas, Opaq.

Placa que marca a abertura da sede da Opaq.
Opaq
Placa que marca a abertura da sede da Opaq.

 

Um dos principais objetivos da entidade global é eliminar essa ameaça promovendo os objetivos da paz, da segurança e do multilateralismo. A Opaq ganhou um Prêmio Nobel da Paz em 2013.
O ponto mais alto nos esforços de mais de um século para o desarmamento químico foi a adoção da Convenção de Armas Químicas em 1993. 

Mesmo não tendo sido usadas na Europa na 2ª.  Guerra Mundial, os países aderiram no debate sobre o período de possuir e propagar este armamento. Um aspecto de convergência entre eles foi a necessidade de proibição.

Humanidade

A Convenção de Armas Químicas entrou em vigor em 29 de abril de 1997, quatro anos depois da adoção. 

Investigadores da Opaq apuram uso deste tipo de armamento
Opaq
Investigadores da Opaq apuram uso deste tipo de armamento

 

Na introdução, o tratado defende ser "para o bem de toda a humanidade, excluir completamente a possibilidade de uso de armas químicas". 

Os países que aderiram ao tratado criaram a Organização para a Proibição de Armas Químicas, Opaq, com vista a alcançar as metas e propósitos da Convenção.

Outras metas estabelecem que a entidade deve assegurar a implementação das disposições, incluindo a “verificação internacional de seu cumprimento, e para fornecer um fórum para consulta e cooperação entre os Estados-Partes.