Guiné-Bissau quer garantia de acesso rápido e equitativo às vacinas aos países frágeis
O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, destacou esta quarta-feira que é preciso “renovada esperança” para que os países possam enfrentar dificuldades em tempos de recuperação pandêmica.
Falando na 76ª sessão da Assembleia Geral, o líder guineense destacou que é preciso apoiar as nações mais vulneráveis a promover e a garantir um acesso acelerado e justo aos imunizantes contra a Covid-19.

Nova esperança
“Só assim poderemos trabalhar melhor na implementação da agenda 2030, destinada a promover o desenvolvimento humano em todos os seus aspectos, promovendo, muito em particular, a igualdade de género e o respeito pelos Direitos Humanos. É preciso apoiar os mais vulneráveis, promover a criação de sistemas de saúde adequados e garantir a todos os países, sem distinção, um acesso rápido e equitativo às vacinas.”
Embaló destacou que seu país está hoje dedicado a construir a paz e a estabelecer melhores condições para o seu povo colaborando com entidades regionais.
“Guiné-Bissau que, durante vários anos, foi apoiada pela comunidade internacional, em particular pelas Nações Unidas, a Cedeao, a Cplp e a União Africana, está hoje empenhada na realização concreta de objetivos endógenos, tais como a consolidação da paz no país e a criação de melhores condições de vida para a sua população, dando uma renovada esperança à sociedade guineense.
Presidente da #Guiné-Bissau na #UNGA: "Hoje estamos a assumir, graças aos nossos próprios esforços, as principais responsabilidades inerentes a um Estado, garantindo a estabilidade política e o normal funcionamento das instituições". @GuinBissauONU @UNDP_GW @UNGuinea_Bissau pic.twitter.com/PZabqcaoxd
ONUNews
Paz
Após o fim de mandato do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, Embaló destacou que “hoje estão sendo assumidas as principais responsabilidades inerentes a um Estado garantido a estabilidade política inerente a um país.”
O discurso ressaltou ainda o impacto das mudanças climáticas nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, Sids. Nesse sentido, o país elaborou planos de administração a médio e longo prazos para conter o fenômeno que Embaló considera uma “realidade irrefutável.”
A Guiné-Bissau conta agora com 26% de regiões terrestres e marinhas protegidas depois do alargamento do sistema nacional que lida com a questão .
Em relação ao engajamento com a comunidade internacional, o presidente guineense disse que o país partilha o compromisso de trabalhar com parceiros de nações desenvolvidas e todo o mundo.
Covid-19
Terras protegidasA meta é encontrar “soluções inovadoras, inclusivas e viáveis” diante de desafios da pandemia e construir um mundo mais solidário e fraterno.
Em tempo de recuperação da Covid-19, o presidente guineense disse ainda que em conjunto o mundo é capaz de “dar motivos de renovada esperança.”
A expectativa com uma revitalização do Sistema das Nações Unidas é que esta reforma aconteça de uma forma global e abarque o Conselho de Segurança.
A meta é trabalhar melhor na implementação da agenda 2030, destinada a promover o desenvolvimento humano em todos os seus aspectos “muito em particular, a igualdade de género e o respeito pelos Direitos Humanos.”