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Agência de energia atômica recebe interesse de 30 países por tecnologia nuclear BR

Antes de os países construírem uma usina nuclear, a Aiea realiza uma série de protocolos de segurança com aspectos jurídicos e de regulação
Aiea
Antes de os países construírem uma usina nuclear, a Aiea realiza uma série de protocolos de segurança com aspectos jurídicos e de regulação

Agência de energia atômica recebe interesse de 30 países por tecnologia nuclear

ODS

Aiea apoia governos na introdução de fontes de energia de baixo carbono de forma segura e sustentável; construção de usinas nucleares envolve processos e protocolos que vão de recursos humanos a estruturas legais e regulatórias; demanda por energia nuclear aumenta com combate à mudança climática.

A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, informou que está assistindo 30 países a embarcar na utilização de energia nuclear. A tecnologia de baixo carbono é considerada estratégica no combate à mudança climática.

Antes de os países construírem uma usina nuclear, a agência realiza uma série de protocolos de segurança com aspectos jurídicos e de regulação.

A Aiea informa que apenas 30% da energia de baixo carbono utilizada no mundo é gerada por tecnologias nucleares
Aiea
A Aiea informa que apenas 30% da energia de baixo carbono utilizada no mundo é gerada por tecnologias nucleares

Bases

Graças a um grande financiamento de Iniciativa de Usos Pacíficos, PUI na sigla em inglês, a Aiea pode realizar uma série de programas sobre a criação das usinas.

A agência apoia a chegada de países com diretrizes sobre formação de pessoal e um método de três fases que ajuda as autoridades a desenvolver as bases necessárias para a criação do programa nuclear.

Os programas requerem profissionais bem treinados e especializados em áreas como engenharia, gerenciamento de projetos, segurança nuclear e não-proliferação.

De acordo com a Aiea, as usinas nucleares praticamente não emitem dióxido de carbono e outros poluentes
Foto: Noaa/OAR/Laboratório de Pesquisa Ambiental dos Grandes Lagos
De acordo com a Aiea, as usinas nucleares praticamente não emitem dióxido de carbono e outros poluentes

Polônia, Níger e Gana

Em 2011, a Aiea criou a ferramenta Nphr que permite aos usuários selecionar várias abordagens de pessoal com base nas demandas específicas do país. A agência da ONU também oferece treinamentos a vários países. Há dois anos, a Aiea formou especialistas do Níger que está analisando o uso de energia nuclear.

No mesmo ano, um seminário na Polônia avaliou o plano da força de trabalho nacional sobre o modelo. O país planeja mobilizar até 9 mil gigawatts de energia nuclear nos próximos anos para reduzir a dependência de usinas movidas a carvão combatendo assim a mudança climática.

Um outro caso de desenvolvimento de usina nuclear ocorre em Gana. E desde a criação da Iniciativa de Usos Pacíficos, em 2010, o programa já ajudou a arrecadar mais de US$ 10 milhões para apoiar projetos similares.

A Aiea informa que apenas 30% da energia de baixo carbono utilizada no mundo é gerada por tecnologias nucleares. 
Mas a agência quer aumentar este número como uma aliada no combate às mudanças climáticas e ao corte de emissões de CO2.