PMA em ação conjunta para paz, desenvolvimento e Fome Zero em Moçambique
Ajuda humanitária
Representação da agência no país acredita que apoio pode incentivar produção nacional afetada por conflitos, deslocamento e clima adverso; agência reitera parceria com autoridades na resposta à crise humanitária em diferentes cenários.
O Programa Mundial de Alimentação, PMA, em Moçambique disse acreditar que “com o esforço de todos, a paz, o desenvolvimento e a Fome Zero podem ser alcançados” no país.
Moçambique está entre 16 nações que carecem de ação urgente para enfrentar bolsões de fome. Os fatores associados ao problema são violência, deslocamento de civis e interrupção de sistemas e mercados alimentares.
Recursos
O estudo destaca que cerca de 1,7 milhão de pessoas passaram a enfrentar crise ou emergência alimentar entre outubro 2019 e fevereiro deste ano.
O PMA está atuando “com os recursos que tem para combater a crescente crise humanitária na província de Cabo Delgado”, disse em entrevista à ONU News, de Maputo, o vice-diretor da agência em Moçambique, Pierre Lucas.
Os efeitos dos ataques armados se observam em outras províncias como Nampula, Niassa e Zambézia, que acolhem deslocados vindos da província de Cabo Delgado afetada pela insegurança.
Antes desta situação de violência, o PMA já estava na área ajudando na recuperação e construção de resiliência “depois dos efeitos destrutivos do ciclone Idai, e aos efeitos da seca de mais de cinco anos”.
Parceria
O PMA reiterou a parceria com o Governo de Moçambique e o posicionamento como uma das agências da ONU na linha da frente da resposta humanitária, enquanto ajuda a criar fundações para a paz e o apoio à promoção do desenvolvimento do país.
Na região central, as províncias de Manica e Sofala são afetadas por ataques armados em pleno processo de recuperação dos efeitos do ciclone Idai que abalou o país em 2019.
Já em distritos do sul de Tete e norte de Gaza, Inhambane e da província de Maputo são afetadas pelos efeitos prolongados da seca provocada pelas mudanças climáticas.
Funcionária da OIM apoia população deslocada no bairro de Alto Gingone, em Pemba, na província de Cabo Delgado