Agência pede a governos que autorizem voos de repatriamento apesar de pandemia BR

Organização Internacional de Aviação Civil, Icao, emitiu novas recomendações sobre voos humanitários, fretados para repatriar refugiados e outros cidadãos, e sobre aeronaves de Estados.
As restrições de viagens e do espaço aéreo por causa da pandemia do novo coronavírus estão afetando a situação de muitos refugiados e outros cidadãos que querem retornar aos seus países de origem.
Nessa quarta-feira, a Organização Internacional de Aviação Civil, Icao, emitiu novas diretrizes para que os países possam assegurar o trânsito e acesso de voos de repatriamento.
Para a Icao, existe uma diferença entre voos para repatriar refugiados e cidadãos que voltam para casa e voos fretados e pagos nos quais há embarque e desembarque de outros passageiros “em troca de remuneração ou contrato”.
A observação consta de uma carta do secretário-geral da agência de aviação civil, Fang Liu.
Para ele, esse passo garante as autorizações necessárias para a chegada, partida e trânsito de aeronaves que sejam do Estado ou estejam realizando voos humanitários.
Por causa da covid-19, muitos países deixaram de realizar esses voos para evitar riscos de contaminação. Com isso, um grande número de pessoas ficou num limbo. Desde o início das restrições, a Icao já emitiu sete boletins e quatro cartas a países que fazem parte da resposta global ao covid-19.
Para a Icao, é preciso conceder autorização rápida para o repatriamento de cidadãos que queiram retornar à casa.
A agência segue analisando o impacto da pandemia e da suspensão de viagens sobre a aviação civil e os países.