OMS: perguntas e respostas sobre o coronavírus BR

Organização Mundial da Saúde, OMS, responde a algumas das dúvidas mais comuns sobre a doença; nova cepa surgiu em dezembro na China e já atingiu outros 10 países.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, preparou uma lista com algumas perguntas e respostas sobre o coronavírus. As formas de contaminação, sintomas e possíveis tratamentos são alguns dos pontos abordados no guia.
As primeiras suspeitas da nova cepa do vírus, 2019-nCoV, foram notificadas no último dia do ano, na China, na cidade de Wuhan. Segundo agências de notícias, até esta segunda-feira, 2.827 casos haviam sido confirmados com 81 mortes.
Além da China, o vírus foi registrado em 10 países.
Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a enfermidades mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio, Mers, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave, Sars.
O CoV é uma nova cepa de coronavírus que não havia sido previamente identificada em humanos.
Investigações detalhadas descobriram que o Sars-CoV foi transmitido das civetas (um mamífero carnívoro de origem asiática) para humanos na China em 2002, e o Mers-CoV de camelos dromedários para humanos na Arábia Saudita em 2012. Vários coronavírus conhecidos estão presentes em animais que ainda não infectaram humanos. À medida que o controle melhora em todo o mundo, é provável que mais coronavírus sejam identificados.
Depende do vírus, mas os sinais comuns incluem sintomas respiratórios, febre, tosse, falta de ar e dificuldades respiratórias. Em casos mais graves, a infecção pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até a morte.
Sim. Alguns coronavírus podem ser passados de pessoa para pessoa, geralmente após contato próximo com um paciente infectado, como por exemplo, em casa ou num centro de saúde.
Não. Quando uma doença surge, não existe vacina até que uma possa ser desenvolvida após testes em laboratório. Segundo a OMS, este processo pode levar alguns anos.
A OMS afirma que não há tratamento específico para a doença causada por um novo coronavírus. No entanto, muitos dos sintomas podem ser tratados e, portanto, o tratamento tem como base a condição clínica do paciente. Além disso, os cuidados de apoio às pessoas infectadas podem ser altamente eficazes.
As recomendações para reduzir a exposição e a transmissão de uma série de doenças incluem a manutenção básica da higiene das mãos e respiratórias, práticas alimentares seguras e evitar contato próximo, quando possível, com qualquer pessoa que mostre sintomas como tosse e espirros.
A OMS explica que sim, pois os profissionais de saúde entram em contato com os pacientes com mais frequência do que o público em geral. A agência recomenda que os profissionais de saúde utilizem sistematicamente medidas apropriadas de prevenção e controle de infecções.
A OMS incentiva todos os países a aprimorar sua vigilância para infecções respiratórias agudas graves, Sars, revisar cuidadosamente todos os padrões incomuns de casos ou pneumonia e notificar a agência sobre qualquer suspeita ou confirmado de infecção por um novo coronavírus.
Os países são incentivados também a continuar fortalecendo sua preparação para emergências de saúde, em conformidade com o Regulamento Sanitário Internacional de 2005.
Clique aqui para conferir mais informações sobre o Mers-CoV.