Acnur preocupado com impacto de marcha migratória que começou em Honduras BR

Agência receia sobrecarga da capacidade regional de acolhimento; movimento iniciou com hondurenhos há uma semana; cerca de 3 mil migrantes disseram que fogem da violência e da pobreza.
A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, está preocupada com a mobilização de muitas pessoas na marcha migratória que começou na semana passada em Honduras. O receio da agência é que seja sobrecarregada a capacidade na região.
Uma nota emitida esta sexta-feira, em Genebra, comenta sobre declarações que teriam sido feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que fecharia a fronteira com o México para impedir a entrada desses migrantes.
O movimento começou há uma semana com cerca de 3 mil hondurenhos. Agências de notícias informaram que haveria uma nova caravana com o mesmo número de migrantes de El Salvador, Honduras e Guatemala seguindo para o norte que alegadamente foge da violência e da pobreza em seus países.
O Acnur reitera que qualquer pessoa que esteja fugindo de perseguição e da violência precisa ter acesso ao território e de exercer seu direito humano fundamental de buscar asilo e acesso a procedimentos para reconhecimento do estatuto de refugiado.
O Acnur destaca que isso “está definido na legislação nacional de todos os países envolvidos, e é importante que seja seguido de acordo com a lei”.
Os relatos das agências destacam que Donald Trump teria prometido cortar a ajuda aos países de origem dos migrantes por causa da migração ilegal.