Primeiro-ministro de Israel diz que pediu inspeção de alegado armazém nuclear no Irã
Na Assembleia Geral, chefe do governo israelita menciona renúncia do acordo nuclear pelos Estados Unidos; Benjamin Netanyahu disse que acordo nuclear aproximou Israel de alguns países árabes.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse esta quinta-feira que o Irã teria um armazém de material nuclear secreto em Teerã. O líder do governo israelita discursava na Assembleia Geral, em Nova Iorque.
Netanyahu mostrou um mapa descrevendo o alegado local “como um depósito atômico secreto para armazenar enormes quantidades de equipamentos e material para o programa secreto de armas nucleares” do país.
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O local, segundo ele, fica a 3 milhas do "prédio aparentemente inocente" onde Israel teria apreendido mais de 100 mil documentos e vídeos relacionados a armas nucleares alegadamente escondidos em cofres em fevereiro.
Netanyahu disse que pediu ao chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, que "faça a coisa certa e inspecione este armazém atômico imediatamente, antes que os iranianos terminem de limpá-lo."
Sanções
O primeiro-ministro de Israel mencionou ainda o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por renunciar ao acordo e pediu novas sanções da Europa ao país, como as que ele disse que o EUA deverão impor em novembro.
Netanyahu declarou que o acordo com o Irã teve pelo menos uma consequência não intencional e positiva ao aproximar Israel de muitos países árabes como, segundo ele, “seria inimaginável há alguns anos”.