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ONU aprova US$ 2 milhões para travar novo surto de ebola na RD Congo

A RD Congo teve outro surto de ebola em 2014
Monusco/Jesus Nzambi
A RD Congo teve outro surto de ebola em 2014

ONU aprova US$ 2 milhões para travar novo surto de ebola na RD Congo

Saúde

Parceiros humanitários devem usar os fundos para garantir serviços essenciais a comunidades afetadas; doença provocou 18 mortos na província de Equador; vírus contaminou 32 pessoas, incluindo trabalhadores da saúde.

As Nações Unidas anunciaram esta sexta-feira que aprovaram prontamente US$ 2 milhões para ajudar a conter o novo surto de ebola na República Democrática do Congo, RD Congo.

O valor do Fundo Central da ONU para Resposta de Emergência, Cerf, foi anunciado pelo subsecretário-geral para os Assuntos Humanitários, Mark Lowcock.

Comunidades

Lowcock disse que a resposta inicial coordenada será crítica diante deste surto. Para o chefe humanitário da ONU, o valor será utilizado para fornecer serviços essenciais a comunidades afetadas e evitar que o vírus se espalhe.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, a doença já matou no país 18 pessoas entre 4 de abril a 9 de maio. Pelo menos 32 casos foram confirmados, a maioria na área de Bikoro, na província de Equador.

O ebola é uma doença séria e quase sempre fatal se não for tratada.
OMS: S. Hawkey
O ebola é uma doença séria e quase sempre fatal se não for tratada.

Trabalhadores da Saúde

A agência informou que três pacientes são profissionais de saúde, e tal como os outros infectados, apresentavam sintomas como febre, diarreia, dor abdominal, dor muscular e das articulações. Uma parte deles também teve sintomas hemorrágicos.

As Nações Unidas aprovaram o valor 48 horas após o surto ter sido declarado pelo Governo de Kinshasa, na terça-feira. A meta é que várias agências e parceiros comecem a dar resposta apoiando às autoridades congolesas.

Entre as ações urgentes na área de saúde estão vigilância, tratamento, mobilização e sensibilização das comunidades. O fundo também deve financiar enterros seguros e dignos e o apoio à logística.

 Apresentação: Daniela Gross