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FAO: Preços dos alimentos continuaram estáveis em janeiro

Foto: ONU/Benjamin Rasmussen
FAO quer evitar que afetados por conflitos continuem produzindo.

FAO: Preços dos alimentos continuaram estáveis em janeiro

Desenvolvimento econômico

Agência destaca que aumento do custo de cereais e oleaginosas foi compensado por descida de preços de laticínios e do açúcar; previsões indicam colheita recorde de cereais.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

Os preços dos alimentos continuaram estáveis em janeiro em relação ao mês anterior, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.

A agência lançou esta quinta-feira o Índice de Preços dos Alimentos, que atingiu uma média de 169,5 pontos. A taxa não sofreu alterações significativas em relação a dezembro.

Baixa de preços

O aumento dos preços de cereais e oleaginosas foi compensado pelo baixo custo de laticínios e do açúcar no primeiro mês deste ano. A FAO destaca ainda que houve uma baixa de preços nos mercados internacionais de quase 3% em relação a janeiro de 2016.

No entanto, o índice destaca que os bens básicos agrícolas recuperaram de um período "altamente volátil". A expectativa da agência é que os custos da comida continuem estáveis na próxima década.

Alerta

A outra observação é que o custo dos alimentos foi 24% mais baixo em 2017 do que no seu auge de 2011. A FAO alerta ainda para um possível aumento da procura que pode fazer subir os preços este ano.

A agência lançou ainda o informe sobre Oferta e Demanda de Cereais que indica que a produção mundial do grupo de alimentos teria atingido um recorde histórico em 2017/2018.

Espera-se uma colheita maior de todos os tempos de cereais equivalente a 2,640 bilhões  de toneladas.

Esse resultado estará 1,3% acima de 2016 e a principal razão é a expectativa de uma grande produção de milho na China, no México e na União Europeia.