Clip: Angola e reforma do Conselho de Segurança

O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoti, disse que a reforma do Conselho de Segurança não pode ser feita somente pelos considerados "países mais poderosos do mundo".
Em declarações à Rádio ONU, em Nova Iorque, o chefe da diplomacia angolana defendeu uma maior presença de África no órgão. Na sua opinião, as crises seriam melhor resolvidas "se a verdade fosse melhor transmitida".
Até 2016, Angola faz parte dos 15 Estados-membros do Conselho. Trata-se da segunda presença do país após ter feito parte no grupo em 2003.
O vice-presidente angolano chefiou a comitiva que participou na Cimeira Desenvolvimento Sustentável e no Debate da Assembleia Geral, que termina este sábado.
Chicoti disse que o regresso dos representantes a Luanda é marcado por um sentimento de que é preciso mais trabalho e coordenação internacional para combater o terrorismo. O ministro disse que é preciso "saber de onde vem, quem o financia e quem se beneficia" das ações.
O entrevistado declarou ainda que é necessário que continuem os engajamentos dos países com vista à redução do carbono atmosférico "para que o mundo saia mais fortalecido".
Acompanhe a conversa a Eleutério Guevane.
Duração: 2'45".