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Conselho de Segurança condena ataque terrorista a museu na Tunísia BR

O Museu Bardo, em Túnis, durante restauração e renovação em junho de 2010. Foto: Banco Mundial/Dana Smillie

Conselho de Segurança condena ataque terrorista a museu na Tunísia

Chefe da Unesco também repudiou ação; segundo agências de notícias, pelo menos 23 pessoas morreram, incluindo 20 turistas estrangeiros.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

Os integrantes do Conselho de Segurança conderam de forma veemente o ataque terrorista ao Museu Bardo, em Túnis, capital da Tunísia, nesta quarta-feira.

Segundo agências de notícias, pelo menos 23 pessoas morreram, incluindo 20 turistas estrangeiros.

Desenvolvimento

O órgão destacou a necessidade de levar os autores, organizadores e financiadores dos “repreensíveis” atos de “terrorismo” à justiça e apelou a todos os Estados que cooperem com as autoridades tunisianas.

Os membros do Conselho também ressaltaram que nenhum “ataque terrorista pode reverter o caminho da Tunísia em direção à democracia e todas as ações direcionadas à recuperação econômica e desenvolvimento”.

Os integrantes reafirmaram ser preciso combater de todas as formas, de acordo com a Carta das Nações Unidas, ameaças à paz e segurança internacionais causadas por atos terroristas.

Injustificável

O órgão afirmou ainda de qualquer ato de terrorismo é “criminoso e injustificável”, independente de sua motivação. Os integrantes também enviaram pêsames às famílias das vítimas e ao governo da Tunísia e outros que perderam cidadãos no ataque.

A chefe da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, também condenou o ataque. Irina Bokova falou do atentado durante reunião com o presidente francês François Hollande, no museu do Louvre, em Paris.

Os dois líderes estavam falando à imprensa sobre a destruição de patrimônio cultural por grupos extremistas.

Diálogo

Segundo a chefe da Unesco, o Museu Bardo é um local “aberto a todos” e “aberto a descoberta e diálogo entre culturas”.

Bokova declarou ainda que este “ato covarde” é uma negação desses princípios e deve unir mais as pessoas no “combate ao extremismo”.

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